Religião
Arquidiocese divulga programação da Semana Santa
Dom Fernando preside celebrações no Recife e Região Metropolitana
Publicado em: 16/03/2018 11:30 | Atualizado em: 16/03/2018 11:50
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A Arquidiocese de Olinda e Recife divulgou, nesta sexta-feira, a programação da Semana Santa de 2018. O Domingo de Ramos , celebrado no dia 25 de março, dá o início à programação religiosa, que termina no Domingo de Páscoa, 1º de abril. Esta é a principal festa do ano litúrgico, porque para os católicos celebra-se a vitória de Jesus Cristo sobre o pecado e a morte. Um convite à transformação e à renovação de nossos compromissos com Cristo e com os irmãos.
Durante a Semana Santa, haverá celebrações em todas as 129 paróquias que fazem parte da Arquidiocese de Olinda e Recife. O arcebispo Dom Fernando Saburido participa de procissões, vivências e celebrações na Sé de Olinda, no centro do Recife e região metropolitana.
No Domingo de Ramos, às 9 h, ocorre a saída da procissão da Igreja da Misericórdia (Academia Santa Gertrudes), em Olinda, para Missa de Ramos na Catedral da Sé. O dia começa com a bênção dos ramos e a procissão de ramos, presidida pelo arcebispo dom Fernando Saburido, saindo da Igreja da Misericórdia (Academia Santa Gertrudes), às 09h, seguindo até a Catedral da Sé, em Olinda, para a celebração da Missa de Ramos. Na segunda e terça-feira santas, 26 e 27 de março, as missas lembrarão Jesus anunciando a proximidade de sua morte, causando grande sofrimento aos seus discípulos.
Na quarta-feira, às 8 h acontece a Via-Sacra da Fraternidade; às 11 h missa na Basílica do Carmo.
Na quarta-feira, às 8h, acontecerá no centro do Recife a 18ª Via Sacra da Fraternidade, conduzida pelo padre Salesiano João Carlos Ribeiro. A concentração para a Via-Sacra da Fraternidade têm início às 6 h da manhã, com momentos de oração, no pátio de São Pedro e no local, haverá arrecadação de alimentos para a Fazenda da Esperança de Jaboatão, instituição que acolhe dependentes químicos. A Via-Sacra refletirá sobre o calvário de Jesus e o tema da campanha da Fraternidade 2018: Fraternidade e superação da violência. Os fiéis revezam-se carregando a cruz de madeira que pesa 102 quilos, percorrendo as principais ruas do centro comercial do Recife. O roteiro das 14 estações é o seguinte:
1ª estação: Pátio de São Pedro, 2ª estação: Basílica do Carmo, 3ª estação: ótica Emanuelle (rua Camboa do Carmo), 4ª estação: ótica Real (rua Camboa do Carmo), 5ª estação: Apostolado Litúrgico (rua Camboa do Carmo), 6ª estação: Loja Verdadeira Devoção Artigos Religiosos (rua Souto Maior), 7ª estação: Livraria Paulinas (rua da Palma), 8ª estação: igreja Conceição dos Militares (rua Nova), 9ª estação: Lojas Senhorita (rua Nova), 10ª estação: pracinha do Diário de Pernambuco, 11ª estação: igreja do Rosário dos Pretos (no Largo do Rosário), 12ª estação: Loja Casa Bela (rua Duque de Caxias), 13ª estação: casa Costa Júnior (Pátio do Livramento) e 14ª estação: igreja Nossa Senhora do Livramento (Pátio do Livramento). Ao final da Via-Sacra, às 11h, o arcebispo dom Fernando Saburido presidirá a Santa Missa na Basílica do Carmo.
Na quinta-feira santa, às 9 h, acontece a Missa dos Santos Óleos; às 15 h a Ceia do Senhor e Lava-Pés no Complexo Prisional do Curado. Na Missa dos Santos Óleos, na Catedral da Sé, o arcebispo reúne-se com todo o clero arquidiocesano para consagrar o óleo do sacramento da Crisma e abençoar os óleos do Batismo e o da Unção dos Enfermos, que serão ministrados nos sacramentos (Crisma, Batismo e Unção dos Enfermos) em todas as paróquias arquidiocesanas. Também nesta celebração os sacerdotes renovam seus votos e as promessas sacerdotais diante do arcebispo.
Já na Missa da Ceia do Senhor e Lava-Pés, o arcebispo dom Fernando Saburido celebra missa no presídio Juiz Luís Lins de Barros (Pjalb), no bairro Curado, Recife. É a Missa da Ceia do Senhor, celebração que rememora a instituição do sacramento da Eucaristia, quando, na última ceia, Jesus entrega aos discípulos pão e vinho – seu corpo e seu sangue – e diz que o façam em sua memória. Depois, acontece o ritual do Lava-Pés, na qual 12 detentos para que o arcebispo lave seus pés, em referência ao momento em que Jesus ensina a humildade aos discípulos, lavando-lhes os pés.
Na sexta-feira da Paixão, às 15 h, acontece a Liturgia da Paixão de Cristo e procissão do Senhor Morto. A Liturgia da Paixão é um momento de jejum e abstinência de carne. Exatamente às 15h, considerada a hora nona pela Bíblia, dom Fernando Saburido e os fiéis se reúnem na Catedral da Sé, em Olinda, para celebrar a paixão e a morte de Jesus Cristo. Por ser um dia sem Eucaristia, o altar fica descoberto, sem nenhuma decoração no presbitério.Na Exaltação da Santa Cruz, os fiéis formam uma fila e vão, um a um, beijar a imagem do Cristo Crucificado. Depois disso há a Comunhão, bênção sobre o povo e saída silenciosa.
A Procissão do Senhor Morto começa às 16 h, pelo Sítio Histórico de Olinda, acompanhada por dom Fernando Saburido, A tradição lembra o momento em que os discípulos retiram o corpo de Jesus Cristo da cruz e o sepultam.
No sábado de Aleluia, às 20 h, tem início a Vigília Pascal na Catedral da Sé. Durante o dia, não há missa nem outras celebrações litúrgicas, pois trata-se de um momento de silêncio e oração. O Senhor está sepultado. À noite, dom Fernando preside a vigília pascal, uma extensa celebração dividida em Liturgia da Luz, Liturgia da Palavra, Liturgia Batismal e Liturgia Eucarística. Na Liturgia da Luz, o arcebispo abençoa o fogo que acenderá uma grande vela, chamada de Círio Pascal. O Círio, que representa Jesus Ressuscitado, é todo decorado com símbolos religiosos, como o da primeira e da última letra do alfabeto grego – Alfa e Ômega. Estas letras indicam que Jesus é o início e o fim de tudo, como ensina a Bíblia. Cinco cravos representando os cincos ferimentos na cruz – dois nas mãos, dois nos pés e um na lateral do corpo – e o ano de 2018 também são inscritos na vela. Em seguida, o arcebispo abençoa a vela com orações e entra na igreja, que está toda apagada. Neste momento, cada pessoa acende a sua vela a partir do Círio que passa pelo corredor da catedral. Quando a igreja já está toda iluminada com as velas dos fiéis, o arcebispo chega ao altar e canta o hino “Precônio Pascal” para celebrar a vigília e se preparar para a Páscoa – a ressurreição. Em seguida acontece a longa Liturgia da Palavra, com lições do Antigo e do Novo Testamento, mostrando o projeto de salvação de Deus desde o episódio do Mar Vermelho até a ressurreição de Jesus. Então volta-se a entoar o Glória e procede-se a Liturgia Batismal: ladainha, bênção da água, renovação das promessas do Batismo e aspersão. Por último, a Liturgia Eucarística: o altar é preparado novamente para o banquete da Eucaristia.
No domingo de Páscoa, às 9 h, acontece a Missa da Ressurreição do Senhor na Catedral da Sé e às 19 h, a Missa da Ressurreição do Senhor na igreja matriz de São Gonçalo, em Itapissuma. Na Missa da Ressurreição na Sé, o arcebispo dom Fernando Saburido presidirá na Catedral da Sé, Olinda, às 9h, a Missa de Páscoa, com hinos e trechos bíblicos sobre a Ressurreição do Senhor. É uma missa festiva que celebra a vitória de Cristo sobre a morte. Encerra o período da Quaresma (40 dias) e inicia o Tempo Pascal (50 dias ou sete semanas; o oitavo domingo será de Pentecostes). Já na Missa da Ressurreição em Itapissuma, na igreja matriz de São Gonçalo, em Itapissuma, será celebrado ainda o aniversário de 34 anos da criação da paróquia.
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