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Chacinas em São José da Coroa Grande reiteram denúncias do avanço da criminalidade no Litoral Sul

Antes dessas oito mortes, queixas de moradores e comerciantes sobre a insegurança na região repercutiram na imprensa e em casas legislativas

Publicado em: 20/02/2018 08:39

As chacinas recentes em São José da Coroa Grande, com a morte de oito pessoas, reiteram denúncias do avanço da criminalidade no Litoral Sul. Antes dessas mortes, queixas de moradores e comerciantes sobre a insegurança na região repercutiram na imprensa e em casas legislativas. Padre Arlindo Laurindo de Matos Júnior, à frente da Paróquia de Tamandaré, desabafou por mais de uma vez nas redes sociais e em celebrações. As chacinas  vieram em uma escalada que envolve arrombamentos de casas de veraneios, assaltos à mão armada, furto de veículos, explosão de agências bancárias e agora, segundo avaliação preliminar da polícia, uma possível disputa de grupos pelo domínio do tráfico de drogas. Quem mora ou veraneia em algumas das cidades do Litoral Sul sabe e, por medo, silencia sobre o negócio dos entorpecentes. Falar seria subscrever o próprio atestado de óbito, segundo alguns. Em ocasiões como a atual, a alternativa está na presença ostensiva da polícia, reclamada pela população, e os serviços de inteligência. Vencer o crime requer bem mais do que armas. Às vezes ocorre no silêncio.
 
Recado antigo
A placa pedindo para que “não pise na grama” da Praça Jardim América, no Ipsep, está há tanto tempo na castanholeira que o caule encobre parte das letras e a grama desapareceu do entorno da árvore. No lugar da grama, terra seca e restos de construção.

Casas populares
O recadastramento do auxílio-moradia, iniciado ontem no Recife, mostra que o barato pode sair caro. Investe-se R$ 14,4 milhões por ano, quantia suficiente para se construir 120 casas populares, considerando-se o custo de R$ 120 mil por unidade.

Riscos no morro
Pela última atualização, o Recife tinha 6.160 famílias atendidas pelo auxílio-moradia. A maioria é de pessoas dos morros, retiradas de casas sob o risco de desabamento. E algumas desde a década passada. O que deveria ser por curto tempo virou definitivo.

Viagens irregulares
Duas coisas incomodam na Rua André Vieira de Melo, em Areias. A irregularidade da passagem dos carros da coleta de lixo, que, segundo moradores, pouco tem aparecido por lá e o mal cheiro dos resíduos jogados por alguns sobre o muro do metrô.

Curto prazo
É certa a chiadeira dos motoristas à troca de nove placas, a começar hoje pela Emlurb, na Avenida Norte, entre Rua Guaiçara e o Largo Dom Luiz, em Casa Amarela. Não pelos ganhos a médio e longo prazos, mas pelos engarrafamentos a curto prazo.

Doze toneladas
A expectativa é de nove dias para que cada placa, cada uma pesa cerca de 12 toneladas, seja liberada ao tráfego na Avenida Norte. Esse tempo, segundo a Emlurb, é necessário para “a cura” do concreto. Ou seja, para que atinja o nível desejado de resistência.

Águas no Pajeú
Com as chuvas dos últimos dias, o Rio Pajeú voltou a correr no Sertão. As águas têm emocionado sertanejos de Flores, Afogados da Ingazeira e Carnaíba, municípios onde o índice pluviométrico ultrapassou os 50 milímetros nos últimos dias.
 
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