Desfile

Carros alegóricos do Galo fazem alusão ao folclore e à cultura pernambucana

Publicado em: 10/02/2018 10:48 | Atualizado em: 10/02/2018 12:12

Desfile do Galo da Madrugada traz seis alegorias que fazem alusão à história do Galo na divulgação da cultura pernambucana. Foto: Paulo Paiva/DP

Com o tema “Galo: 40 anos promovendo o folclore e a cultura pernambucana”, o 41º Desfile do Galo da Madrugada traz seis alegorias que fazem alusão à história do Galo na divulgação da cultura pernambucana. Os carros são: Clarins e Trombetas (Anunciação); Abre-alas; Carnavais do passado; Pernambuco de todos os Carnavais; Grandes Compositores; e, por último, o Galo do Brasil e no Mundo. Todo o trabalho foi realizado pelos cenógrafos Ary Nóbrega.

“As alegorias do Galo são uma tradição de nossos desfiles há cerca de 30 anos. A temática das alegorias faz parte das homenagens que o bloco presta a cada ano e ajuda muito a difundir a obra dos homenageados. É um diferencial muito forte na composição do desfile, além das fantasias de destaque em cima dos carros alegóricos”, ressalta o presidente da agremiação, Rômulo Meneses.

Primeiro a sair, Os Clarins e as Trombetas trouxe, literalmente, os clarins e as trombetas, no total de 12 músicos, que anunciaram a chegada do Galo da Madrugada. As fantasias de Passistas e Destaques representam o fogo, a “fervura” do frevo!, que instigou os foliões no cortejo do desfile do Galo da Madrugada.

Carros alegóricos do Galo fazem alusão ao folclore e à cultura pernambucana. Foto: Samuel Calado/ Esp. DP

Segundo a desfilar, Abre-alas/Galo da Madrugada encantou o público com as suas 12 fantasias, que deram pleno destaque para os dez passistas e dois palhaços. “As fantasias anunciam a chegada do Galo da Madrugada em homenagem aos seus significativos 40 anos. Os trajes dos passistas e destaques representam o fogo, a fervura, o nosso frevo! O intuito é incendiar os foliões de alegria ao longo do desfile”, pontuou Francisco Câmara.

Em seguida, o terceiro carro, Carnavais do Passado marcou pela singularidade das memórias das décadas de 1970 e 80: música, fotografias e vídeos. “Nessa época, o cortejo do Galo ainda não tinha carros alegóricos, e os foliões, de maneira espontânea, se fantasiavam para apreciar o desfile”, explica Anderson Gomes. Para tal, a tentativa foi retratar o temas, as cores e a diversidade de criações carnavalescas ao longo da avenida. Entre tantos fantasiados, teremos personagens como Pierrot, Colombinas, Arlequim, Melindrosas e outros.

O quarto carro alegórico, batizado Pernambuco de todos os Carnavais foi responsável por levar ao público os elementos culturais pernambucanos: Caboclinho, maracatus rural e nação, bumba meu boi, cavalo Marinho, Caretas de Triunfo, Papangus de Bezerros e passistas de frevo. 

O quinto carro Grandes Compositores, homenageou, a partir de 15 fantasias, compositores de Frevo que tocaram ao longo dos 40 anos do surgimento do Galo. “Algumas das indumentárias, como "cagado e cuspido" trecho de Paisagem do Interior, de Jessier Quirino, fazem alusão à época na qual a canção foi lançada. Contudo, de modo bem-humorado e carnavalesco, as figuras de linguagens aqui ilustram poeticamente aquilo que somente os nossos ouvidos e imaginação conseguiam enxergar”, explica o carnavalesco Anderson Gomes. 
 
Por fim, o sexto carro Galo no Brasil e no Mundo, saudou os foliões com uma singela homenagem ao carnaval de outros estados do país e no mundo, com direito a multidões e frevo, preservando o ritmo pernambucano. 




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