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Diario urbano: Mal do chumbinho

Publicado em: 23/01/2018 08:01

O chumbinho continua a fazer vítimas no estado. E o preocupante é que em número crescente, segundo dados do Centro de Assistência Toxicológica de Pernambuco (Ceatox). No ano passado, registou-se 375 casos de intoxicações e mortes, um aumento de 3,9% em relação a 2016. Os 361 de 2016 representaram 57,6% a mais do que os casos de 2015, quando se anotou 229. Aumento também se observou na comparação de 2015 com 2014, obtendo-se um acréscimo de 29,7%. Em quatro anos, o crescimento foi de 132,9%. Embora faça menos vítimas que outros tóxicos, o comércio do chumbinho deveria ter recebido tratamento repressivo mais duro. A venda clandestina, pois o produto não possui registro na Anvisa e nem qualquer órgão governamental, é realizada à luz do dia em casas agrícolas, no interior e capital. Basta uma conversa rápida, alegando-se a invasão dos ratos, para se adquirir agrotóxico, cujos principais fins comprovados são os de inseticida, acaricida e nematicida. Acrescentando-se, segundo a Anvisa, que o argumento de excelente exterminador dos ratos não se sustenta. Portanto,  elementos técnicos para se combater o negócio sobram.
 
Descanso no sofá
Fez diferença o sofá velho abandonado ontem, no meio da tarde, sob a mais frondosa das árvores do terreno em frente ao 19º Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco, no Pina. Carroceiros aproveitaram a sombra para dar uns cochilos.

Usos diversos
Bem que o terreno em frente ao 19º Batalhão da Polícia Militar, no Pina, poderia ter o uso ampliado. Além de estacionamento, de carros e carroças, e de lugar de despejo de restos de construção, a área é suficiente para abrigar uma praça.
 
Varais públicos 
À função de guarda-corpo, o gradil do Rio Capibaribe ao lado do Túnel Chico Science, na Ilha do Retiro, ganhou outra, já conhecida das grades e das fontes das praças da cidade, a de varal. Roupas e lençóis são estendidas cotidianamente.

Aos pedaços
Triste destino o da velha fábrica da aguardente Mucuri, em Canhotinho, município do Agreste a 194 quilômetros do Recife. Os prédios se deterioram nas margens da PE-177, quando poderia, com adaptações, ter destinos educacionais e de lazer.

Sumiu da estrada
O acostamento sumiu em boa parte da PE-126, que interliga as cidades de Quipapá e Palmares, na Mata Sul. Em alguns pontos da rodovia estadual, a vegetação tomou a área de segurança destinada aos veículos e lança os galhos para a pista.

Mofos nas caixas
Pelo estado de conservação, dezenas das mais de cem caixas de isopor apreendidas na Praia de Boa Viagem, no fim de semana, estavam mais para depósitos de resíduos do que de alimentos e bebidas. Tinha caixas com mofo e tampas quebradas.

Prazo concedido
Enquanto ambulantes reclamam da apreensão de caixas de isopor na orla de Boa Viagem, no fim de semana, Dircon e Vigilância Sanitária dizem não haver motivo para queixas, pois alertaram sobre a higiene e darem tempo para a troca das caixas.

Restos de feira
Um detalhe do projeto que transforma em sementeira o antigo lixão da Aguazinha, em Olinda, merece ser acompanhado de perto. Olinda pretende utilizar restos de frutas e verduras das feiras livres na produção de adubo para a sementeira.
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