Diario de Pernambuco
Busca
Ato Protestos fecham as PEs 60 e 09 Na PE-60, cerca de cinco pessoas fecham a via pedindo intervenção militar. Já na PE-09, moradores do Cabo reivindicam o não pagamento do pedágio à Concessionária Rota do Atlântico

Publicado em: 11/12/2017 08:21 Atualizado em: 11/12/2017 10:17

Protesto fecha a PE-60 na entrada de Suape
Protesto fecha a PE-60 na entrada de Suape

Cerca de cinco pessoas fecharam, na manhã desta segunda-feira a PE-60, na altura da entrada de Suape pela via pedagiada Rota do Atlântico, litoral Sul de Pernambuco. De acordo com a Polícia Militar, o ato acontece de forma pacífica para pedir a intervenção militar no país. O congestionamento é grande no local.

Já na PE-09, um grupo de manifestantes fechou a rodovia estadual na altura do município do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife. De acordo com o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), moradores da área reivindicam o não pagamento do pedágio à Concessionária Rota do Atlântico. Um grande engarrafamento se formou na área.

Por meio de nota, a Concessionária Rota do Atlântico informou que cumpre integralmente as condições estabelecidas no contrato de concessão nº43/2011, assinado com o Governo do Estado de Pernambuco. De acordo com a concessionária, em relação às isenções de tarifas de pedágio, o contrato especifica que elas serão aplicadas para veículos de órgãos oficiais no exercício de atividades que visem garantir a segurança pública: de propriedade das forças policiais de Pernambuco, quando em serviço; de atendimento público de emergência do Corpo de Bombeiros e ambulâncias, quando em serviço e de propriedade das forças militares, quando em instrução ou manobra.

Ainda segundo a nota, atendendo a solicitação de Suape, a isenção foi estendida a moradores de comunidades lindeiras, seguindo a lista de cadastramento fornecida pelo Poder Concedente."Assim, a Concessionária aplica as regras determinadas pelo Poder Concedente e assegura isonomia aos usuários da via na adequada prestação dos serviços delegados", diz o documento.


Também para esta segunda-feira estavam previstas manifestações em rodovias contra a aprovação da Reforma da Previdência. No entanto, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF),nenhum bloqueio foi feito até o momento nas rodovias federais que cortam Pernambuco.

 

Em reunião realizada na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na sexta-feira passada, as principais centrais sindicais do Brasil – CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Nova Central, Intersindical, Conlutas e CGTB – definiram entrar em estado de greve contra a reforma da Previdência. Uma nova reunião foi agendada para o próximo dia 14 para avaliar as movimentações na Câmara dos Deputados e a possível colocação da reforma em pauta.

“A greve acontecerá no dia em que os golpistas colocarem para votar a nova proposta de reforma”, disse Vagner Freitas, presidente da CUT. Durante todo o mês de dezembro, as centrais realizarão com seus sindicatos, federações e confederações uma jornada de luta para mobilizar, aquecer e preparar a greve em todo o Brasil.

O centro da estratégia discutida na reunião desta sexta é impedir a votação da nova reforma da Previdência, utilizando todo o tipo de pressão já a partir deste domingo passado, quando começa a jornada de luta, que consiste em ações como, abordagem aos parlamentares nos aeroportos, idas aos gabinetes dos deputados e deputadas, denúncias em suas bases eleitorais, assembleias com os trabalhadores e trabalhadoras, panfletagens à população.
 
O dia 13, quarta-feira, será um dia especial para a base da CUT mobilizar os trabalhadores e as trabalhadoras com atos em todas as capitais e grandes cidades, visitas às bases dos parlamentares e panfletagens. “Tudo isso é um aquecimento para greve que faremos no dia em que a Câmara colocar a proposta em votação”, salienta Vagner.
 
Com esse tipo de ações impedimos a aprovação do desmonte da aposentadoria até agora, lembra Vagner, que afirma: “Eles não votaram porque nós conseguimos disputar a opinião pública e vencer. O povo entendeu que não é reforma, é desmonte, é o fim do direito de se aposentar.”

Segundo Vagner, a pressão nas bases eleitorais dos parlamentares e a mobilização das categorias em todo o Brasil estão surtindo efeito. “Não podemos ter dúvidas disso. Precisamos intensificar as ações na próxima semana e, se for necessário, a greve será mais um instrumento da nossa luta”, explica o dirigente.



MAIS NOTÍCIAS DO CANAL