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Diario urbano Pontos impróprios para banho de mar deveriam ter placas Há trechos sujos em praias da Região Metropolitana, no Recife e no Cabo de Santo Agostinho, do Litoral Norte, em Itamaracá em Goiana, e do Litoral Sul, em Sirinhaém

Por: Jailson da Paz

Publicado em: 16/11/2017 08:00 Atualizado em:

Em cada ponto de praia impróprio para banho em Pernambuco deveria se colocar uma ou mais placas de alerta. Com frases explicativas. Da popular “local impróprio para banho” a algo do tipo “aqui deságua a sujeira despejada por falta de saneamento básico”. Por sujeira, conforme alerta divulgado para ontem e hoje pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), entenda-se coliformes fecais acima dos padrões recomendados pelas normas de saúde pública. Lamentável nesta história é que os alertas da CPRH não recebem o tratamento, pela população e pelos municípios, que deveriam ter. Do contrário, a cada aviso, os pontos contaminados disporiam da devida sinalização e os banhistas teriam o hábito de checar os lugares a serem evitados. Para a criação do hábito, como início, a agência e as prefeituras poderiam recorrer às redes sociais. Prestariam serviço importante à população que, a caminho da praia, imagina ir a paraísos de águas claras e limpas. E o alerta da CPRH mostra que nem tanto. O excesso atual de coliformes fecais em trechos de praias da Região Metropolitana, no Recife e no Cabo de Santo Agostinho, do Litoral Norte, em Itamaracá em Goiana, e do Litoral Sul, em Sirinhaém.

 

Esquecidos na calçada

Previsível o ocorrido com os orelhões da Rua Evangelista Carlos Alberto de Assis, na calçada do Cemitério São José, Cabo de Santo Agostinho. Falta de manutenção e atos de vandalismo levaram os equipamentos ao chão. E lá permanecem sem um técnico aparecer. Nem sequer para recolhê-los. Reflexo da lei suprema da telefonia móvel.

 

Abaixo da média
Os apelos do Hemope para a população doar sangue deram resultado. As doações subiram em outubro. Não o suficiente para se atingir a média mensal histórica. A média do mês passado ficou 10% abaixo do patamar do período. Foram coletadas cerca 300 bolsas de sangue por dia, quando em anos anteriores se contabilizou até 350. A campanha continua.

Por todo canto
Será ECOcô o nome da campanha educativa de coleta de fezes de animais domésticos em Casa Amarela. Para chegar ao nome, o Instituto Casa Amarela Saudável e Sustentável (Icass) pontuou mais de dez sugestões em uma enquete. ECOcô teve 32,5% dos votos dos moradores, cansados de sujar os pés nas calçadas, nas praças e no asfalto.

Esperando o milagre
Criado por moradores do Poço da Panela, o Jardim Secreto, às margens do Rio Capibaribe e no final da Rua Marquês de Tamandaré, aproxima gerações e vai se transformando em uma área reflorestada. São pequenos milagres no caos urbanos. Um milagre, porém, depende do poder público, o de acabar com a erosão da área em frente ao píer de cimento.

Orações na internet
Assim como no Santuário de Aparecida, em São Paulo, os padres redentoristas incluíram as celebrações do Santuário do Morro da Conceição, por eles administrados desde 2016, na  internet. As transmissões no Recife são menos freqüentes. Limitam-se aos domingos e aos dias de festas. As visualizações das missas aumentam paulatinamente.

Burocracia a menos
Sem luxo e sem burocracia, os núcleos comunitários de conflitos da Região Metropolitana têm dado, no geral, respostas rápidas a brigas de vizinhos, disputas familiares e cobranças da população por melhoria dos serviços públicos. Há sete núcleos, seis no Recife e um em Olinda. Todos são parcerias do estado com ONGs e associações de moradores.



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