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Festa Oitocentas crianças tratadas no GAC vivem dia de super heróis

Por: Tatiana Ferreira - Diario de Pernambuco

Publicado em: 05/10/2017 14:01 Atualizado em: 05/10/2017 14:47

Evellin Lorrany, tem sete anos, é uma verdadeira Menina Maravilha. Foto: Tatiana Ferreira/ DP
Evellin Lorrany, tem sete anos, é uma verdadeira Menina Maravilha. Foto: Tatiana Ferreira/ DP

Nas histórias em quadrinhos, o bem sempre vence o mal. Seus protagonistas, geralmente, são grandes heróis e heroínas com espadas e capas. Só que, longe do mundo das revistinhas, cerca de 800 crianças tratadas no Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer (GAC) é que são super fantásticas. Elas são as próprias guerreiras das suas batalhas pela cura. Mas, nesta manhã, elas puderam se sentir com mais super poderes.

No espaço do GAC, situado no Hospital Oswaldo Cruz, aproximadamente 200 crianças se fantasiaram dos seus super heróis favoritos. O evento apelidado de Super Dia, que durou de 9h às 12h, proporcionou aos heróis mirins uma manhã recheada de atividades. Como apresentação da Turma do Fom-Fom, do Detran; mais de 200 brinquedos para presente, que foram arrecadados; show da Banda Patusco; e um parque com pula-pula e cama elástica.

No meio da multidão, uma pequena "Mulher Maravilha" estava presente. Para os mais íntimos, ela se chama Evellin Lorrany, tem sete anos. Nesta manhã, ela comeu pipoca e algodão doce e se reuniu com alguns "Batmans" e "Homens Aranha". Mas, na verdade, o combate que enfrenta é a busca pela cura para um tumor que se formou em seu olho há quatro anos. Para ela, o que a fantasia tem em comum consigo é que as duas são mulheres guerreiras.

A mãe da garota, que a acompanhava, estava feliz em assisti-la ser uma criança alegre de novo. "O tratamento é um processo doloroso e sofrido para ela e para nós, familiares. Por isso que é importante um evento como esse para trazer ânimo", contou a agricultora e mãe de Evellin, Edilene Santos, 27. A médica fundadora e presidente do GAC, Vera Lúcia Morais, corrobora com a mãe e afirma que é este o objetivo.

"Tirar o foco da doença e dar-lhes um pouco de sua infância, com brincadeiras e presentes, é a melhor forma de humanizarmos o tratamento delas", explicou a doutora Vera Lúcia. Com esse método, o GAC tem um índice de 48% de cura das crianças que são atendidas pelo sistema. Segundo Vera Lúcia, a distração e positividade desses momentos são os melhores remédios para os pequenos heróis vencerem a doença.

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