Publicado em: 25/10/2017 15:41 Atualizado em: 25/10/2017 15:51
Um trecho do canal do Arruda, localizado nas imediações do Estádio José do Rego Maciel, do Santa Cruz, na Zona Norte do Recife, amanheceu completamente coberto pelo lixo. A vala, que desemboca no Rio Beberibe, foi tomada pelo garrafas pet, sacos plásticos e outros tipos de resíduos sólidos descartados de forma irresponsável.
De acordo com a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb), só este ano foram retiradas cerca de 260 toneladas de lixo do Canal do Arruda, localizado próximo à ecoestação da Prefeitura do Recife.
Performance - Quem passou ontem de manhã pelas imediações da Ponte Princesa Isabel, no bairro de Santo Antônio, Centro do Recife, foi impactado por uma intervenção pela proteção do meio ambiente. Pendurados em uma rede cheia de lixo sobre o Rio Capibaribe, artistas pretendiam conscientizar sobre a responsabilidade a respeito do lixo descartado e a urgência no tratamento de questões ambientais e sanitárias para a saúde urbana.
Com duração de três horas, o ato Dilúvio Ma foi apresentado por Rossendo Rodrigues e Marina Mendo, artistas do grupo Ecopoética, do Rio Grande do Sul. A companhia foi criada em 2013 para buscar linguagens poéticas de sustentabilidade por meio de performances no ambiente urbano. O projeto Palco Giratório é promovido pelo Serviço Social do Comércio (Sesc) em todo o país, inspirado em uma dança japonesa e no conceito Ma, que significa “vazio” ou “espaço entre as coisas”, na filosofia do zen-budismo.
