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Diario urbano Após 21 meses, termina restauração do Hotel Central

Por: Jailson da Paz

Publicado em: 20/10/2017 09:57 Atualizado em:

Após 21 meses de serviços, o restauro pictórico do Hotel Central terminou. A conclusão das obras é um aspecto que agrega valor ao edifício, o primeiro arranha-céu da cidade, e que contribui para se despertar o interesse dos recifenses pelo imóvel. Inclua aí os vereadores. Se antes, com o restauro em andamento, vossas excelências apontaram o prédio como o preferido para uma nova sede da Câmara Municipal agora os tons das fachadas têm forças a mais para lhes reforçar o desejo. Capacidade de ímã. Impossível cruzar a esquina da Avenida Manoel Borba com a Rua Gervásio Pires, na Boa Vista, sem ser atraído pelas variações de rosa de paredes e muretas e pela arquitetura. As linhas retas são as mesmas da época da inauguração, nos anos 1930. Para destacá-las, técnicos do projeto de restauro, orçado em R$ 250 mil e aprovado pelo Funcultura, prospectaram paredes, portas e janelas. Encontraram duas camadas de tintas nas janelas. Nas paredes, dez. Empregou-se cores variadas, mas os rosas, preponderantes desde os anos 1970, foram as que se fixarem no imaginário dos recifenses. Incluindo novamente os vereadores, que, apesar do poder, dificilmente terão o sonho realizado. O proprietário não cogita a venda. Melhor assim, o Central nasceu hotel e continuando reforçará a memória da cidade.

Sede de gabinetes
A ideia de ter o Hotel Central incluído no patrimônio da Câmara Municipal veio à tona, nesta semana, com a publicão de um chamamento público para se adquirir um imóvel destinado a gabinetes de vereadores e setores administrativos. A preferência pelo hotel se daria por estar na Boa Vista e perto da atual sede, onde permanecerá o plenário.

Novos cômodos
O restauro da pintura do Hotel Central terminou, mas o levantamento arquitetônico está em desenvolvimento. Supervisor do restauro, Saturnino de Araújo diz que esse estudo dirá como era o projeto original do prédio, onde se hospedou Getúlio Vargas e Luz Del Fuego. Reformas acresceram novos cômodos, fechando-se e abrindo-se portas.

Convite aos insetos
O amontoado de folhas secas em frente ao número 143 da Rua São Salvador, no Espinheiro, daria para encher dois ou três carros de mão. Ou até metade de um papa-metralha. Perigo, apontam vigilantes da área, está na possibilidade de se tornar moradia para escorpiões. Ratos e baratas são visitantes assíduos da sujeira acumulada há meses.

Deixado à míngua
Melhor pedir a proteção divina do que depender de socorro médico em alguns bairros da Região Metropolitana. Em Tabatinga, Camaragibe, moradores da Rua Arlindo Lopes dos Santos pediram socorro ao Samu para um homem envolvido na colisão de uma moto com um carro. Ligaram às 17 horas e às 19 horas nenhuma ambulância havia aparecido.

Cabides públicos
Em matéria de exposição de mercadorias, vendedores de pipoca e água mineral que se multiplicam na Avenida Agamenon Magalhães, no Recife, aproveitam bem os equipamentos públicos. Seis dos dez postes de iluminação do canteiro central, entre as ruas Buenos Ayres e Bandeira Filho, no Espinheiro, viraram cabides de sacos.

Entregue a Morfeu
Bateu o sono e o catador de material reciclável perdeu o controle do corpo. Em um dos pontos mais movimentados da Avenida Dantas Barreto, em São José, entregou-se a Morfeu. Pode não ter visto nos sonhos o deus grego, mas ressonou à vontade, enquanto os bens deixados em um carro de supermercado foram bastante avaliados por estranhos.

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