Diario Urbano Bom seria se a lei fosse respeitada pelos proprietários de imóveis tombados

Por: Jailson da Paz

Publicado em: 20/09/2017 07:26 Atualizado em:

Bom seria que a regra “é lei, cumpra” fosse respeitada pelos proprietários de imóveis tombados. Respeitada, edifícios como os modernistas 625 e 639 da Avenida Rosa e Silva, nas Graças, estariam inteiros. Teriam portas, janelas e pisos de madeira, furtados por vândalos, que também arrancam fios e interruptores. A lei cobra aos proprietários o cuidado da preservação. Por disputas de herança e interesses imobiliários, infelizmente parcela dessas pessoas esquecem da exigência e a encaram como mero detalhe. Erram, conforme dita a sentença do juiz Haroldo Carneiro Leão. O magistrado, em atendimento a  pedido da Prefeitura do Recife,  determina que os proprietários adotem providências para preservar os dois imóveis. Leia-se, evitar o avanço da destruição das duas casas, de meados do século 20, e restaurar o danificado. A exigência legal pode sair mais cara para os proprietários do que se tivessem mantido vigilância nos prédios. E o juiz pesa na caneta para impedir o desrespeito ao pedido. Dá o prazo de trinta dias para a execução dos serviços e dita multa de diária de R$ 2 mil por descumprimento.

 

Ecos da pobreza
Avenida de um dos metros quadrados mais caros do Recife, a Santos Dumont, nos Aflitos, abriga a cada dia mais moradores de rua. A maioria é carroceiros à cata de alimentos e papelões que sobram dos supermercados e que aproveitam os intervalos das buscas para  tirar um cochilo nas calçadas e sob as sombras das árvores.

Letras da placa
Na placa, no Cais de Santa Rita, está a prova de que o projeto Porto Novo do Recife parou literalmente. A placa indica que faz quatro anos, neste mês, da aprovação de dois dos quatro alvarás do projeto. Na época, um outro alvará contava com aval do poder público. O quarto obteve aprovação em outubro do mesmo ano.

Descarte irregular
Um pouco de educação ambiental faria bem a profissionais que atuam no Mercado da Madalena e à natureza. Sem qualquer peso de consciência, um chaveiro descartou sobras de metais na canaleta da Rua Real da Torre, na Madalena. Curioso é que gente assim coloca a conta da poluição unicamente na caderneta dos governos.

Quebras anotadas
Passageiro diário da estação e do terminal integrado de Cajueiro Seco, em Jaboatão, Antônio Paulo da Silva conta os dias que as escadas rolantes deixaram de funcionar. A quebra do equipamento do terminal aconteceu há cerca de um mês, enquanto a quebra da escada do desembarque do metrô, sentido Recife/Jaboatão, ultrapassa os dois meses.

Restauro do coreto
Pelo cálculo da Prefeitura de Olinda, o coreto da Praça do Carmo, no Sítio Histórico, deve ter o projeto de restauro concluído e as obras iniciadas ainda neste ano. Tapumes foram colocados no coreto na semana passada após foto da coluna mostrar que o lugar, com desgastes visíveis, tinha se tornado dormitório nas noites e madrugadas.

Via interditada
Quem viaja para Porto de Galinhas, Muro Alto e Maracaípe pela Rota do Atlântico, em Ipojuca, deve ficar atento à interdição da via Sul da rodovia pedagiada a partir de hoje. A  interdição será para reparo na passarela metálica e o tráfego vai ser desviado para a via Norte, que sofrerá intervenção semelhante na segunda quinzena de outubro.



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