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Crime Acusado de matar ativista Manoel Mattos é assassinado em Itambé

Publicado em: 13/09/2017 10:39 Atualizado em: 13/09/2017 11:19

Presidente da Câmara de Vereadores de Itambé foi baleado e está internado no Hospital Miguel Arraes. Foto: Divulgação
Presidente da Câmara de Vereadores de Itambé foi baleado e está internado no Hospital Miguel Arraes. Foto: Divulgação

Um homem morreu e dois ficaram feridos em uma ação criminosa registrada na noite desta terça-feira na cidade de Itambé, Zona da Mata Norte de Pernambuco. De acordo com a polícia Civil, a vítima fatal foi identificada como Cláudio Roberto Borges, 48 anos, acusado pela Justiça Federal de ser o mandante da execução do ativista de direitos humanos Manoel Mattos, em 2009, na Paraíba. O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife.

Cláudio, que era ex-PM, atuava como segurança do presidente da Câmara de Vereadores de Itambé. O parlamentar, José Luis Targino de Moura, 56 anos, e o motorista particular do parlamentar, de nome não divulgado, também foram baleados. Os dois foram socorridos para o Hospital Miguel Arraes (HMA), no Paulista.

 

O crime aconteceu em frente a uma funerária que pertence ao vereador. Dois homens armados chegaram ao local em uma motocicleta e efetuaram os disparos. Cláudio Roberto que estava sentado em frente ao estabelecimento, teria sido o primeiro a ser abordado. Atingido por um disparo, ele morreu na hora.

O vereador vai ser ouvido ainda nesta quarta-feira. O depoimento será colhido dentro da unidade de saúde. De acordo com a assessoria de comunicação da unidade, José Luis Targino de Moura foi submetido a uma drenagem torácica e tem estado de saúde do paciente considerado estável. Já o motorista recebeu alta às 22h50 de terça-feira. De acordo com o chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Joselito do Amaral, é cedo falar sobre motivação ou alvo principal da investida.

 

Cláudio Roberto e outros dois réus foram absolvidos no julgamento do Caso Manoel Mattos, ocorrido em 2015. O Ministério Público Federal pediu a anulação do julgamento em relação à absolvição, mas teve o pedido rejeitado pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5).



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