Crime
MPF obtém condenação de envolvidos em clonagem de cartões de crédito
Caso é desdobramento da Operação Cartão Vermelho, deflagrada em 2016
Publicado em: 21/07/2017 11:01 Atualizado em:
O Ministério Público Federal em Pernambuco (MPF/PE) conseguiu a condenação, na Justiça Federal, de quatro envolvidos com clonagem de cartões de crédito da Caixa Econômica Federal (CEF). O crime foi cometido entre novembro de 2013 e abril de 2014, com uso dos cartões em estabelecimentos comerciais no Recife.
O caso é desdobramento da Operação Cartão Vermelho, deflagrada em 2016, e tem como responsável o procurador da República João Bernardo da Silva.
A Justiça condenou Bonifácio Alves da Silva Júnior, Gracilene Maria Barbosa Ferreira, Maria Cristina Gomes Barbosa e Diego Lins Araújo pelo crime de furto mediante fraude. O esquema era liderado por Bonifácio Júnior, que confessou conseguir os cartões de um funcionário da Caixa Econômica Federal, que não quis identificar.
Os demais condenados recebiam pequenos pagamentos pelas compras feitas com uso dos cartões clonados. Os produtos adquiridos eram entregues a Bonifácio. Ele foi condenado também por uso de documento falso no registo de uma empresa junto à Receita Federal.
A Justiça Federal estabeleceu as penas de 17 anos e 6 meses de reclusão para Bonifácio. Ele não poderá recorrer em liberdade. As penas dos outros condenados variaram entre 3 anos e 3 anos e 9 meses de reclusão, e foram substituídas por penas restritivas de direito. Eles terão de fazer pagamentos mensais como doação a entidade que desenvolva programa comunitário, bem como prestar serviços à comunidade, pelo tempo de duração das respectivas penas de prisão.
O caso é desdobramento da Operação Cartão Vermelho, deflagrada em 2016, e tem como responsável o procurador da República João Bernardo da Silva.
A Justiça condenou Bonifácio Alves da Silva Júnior, Gracilene Maria Barbosa Ferreira, Maria Cristina Gomes Barbosa e Diego Lins Araújo pelo crime de furto mediante fraude. O esquema era liderado por Bonifácio Júnior, que confessou conseguir os cartões de um funcionário da Caixa Econômica Federal, que não quis identificar.
Os demais condenados recebiam pequenos pagamentos pelas compras feitas com uso dos cartões clonados. Os produtos adquiridos eram entregues a Bonifácio. Ele foi condenado também por uso de documento falso no registo de uma empresa junto à Receita Federal.
A Justiça Federal estabeleceu as penas de 17 anos e 6 meses de reclusão para Bonifácio. Ele não poderá recorrer em liberdade. As penas dos outros condenados variaram entre 3 anos e 3 anos e 9 meses de reclusão, e foram substituídas por penas restritivas de direito. Eles terão de fazer pagamentos mensais como doação a entidade que desenvolva programa comunitário, bem como prestar serviços à comunidade, pelo tempo de duração das respectivas penas de prisão.
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