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CUT Greve geral de sexta-feira no Recife terá ato na Praça do Derby e caminhada Metroviários decidiram aderir à paralisação das 23h de quinta às 5h do sábado

Por: Diario de Pernambuco

Publicado em: 28/06/2017 09:32 Atualizado em: 28/06/2017 11:40

As Centrais Sindicais de Pernambuco anunciam nesta quarta-feira os detalhes e as entidades engajadas no dia nacional de greve geral que acontece nesta sexta-feira em todo o país por eleições diretas e contra as reformas trabalhista e da previdência. A entrevista coletiva está marcada para as 10h, na sede da União Geral dos Trabalhadores (UGT), na Rua da Concórdia, bairro de São José, no Recife. Na capital pernambucana, o protesto tem concentração marcada para as 15h na Praça do Derby, com ato seguido de caminhada.

Metrô - Em assembleia realizada na noite desta terça-feira, na Estação Recife, os trabalhadores da Superintendência de Trens Urbanos do Recife da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (STU-Recife), que administra o Metrô do Recife (Metrorec) e a Linha Sul (VLT), decidiram parar das 23 horas da próxima quinta-feira até as 5 horas do sábado. em adesão à greve geral. Às 20h36, a STU-Recife informou que se reúne na manhã desta quarta-feira para definir o posicionamento da empresa, que diz transportar uma média de 400 mil pessoas/dia.

O efetivo da STU-Recife é de cerca de 2 mil profissionais. De acordo com o diretor do sindicato, Levi Arruda, a insatisfação com os problemas enfrentados na empresa são agravados com as perspectivas negativas das propostas contidas nos projetos de reforma trabalhista e da previdência. Mesmo assim, destaca, a decisão da assembleia foi bem objetiva quanto ao foco da resistência às propostas de retiradas de direitos e precarização do emprego.

As mobilizações em repúdio à tentativa de retirada dos direitos dos trabalhadores no Congresso Nacional,vem sendo realizadas com forte adesão no Recife e em todo o país. Os atos aconteceram nos dias oito de março, 15 de março, na Greve Geral de 28 de abril e no Ocupa Brasília em 24 de maio. Como resultado do debate com a sociedade e das mobilizações, as centrais acreditam ter conseguido frear a tramitação da Reforma da Previdência e uma primeira vitória na Reforma trabalhista, com a reprovação na CAS (Comissão de Assuntos Econômicos do Senado).

Participam da mobilização a Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil (CTB); Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB); Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB); CSP Conlutas - Central Sindical e Popular; Central Única dos Trabalhares (CUT); Força Sindical; Intersindical – Central da Classe Trabalhadora; Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST); Pública – Central do Servidor; União Geral dos Trabalhadores (UGT); Frente Brasil Popular (FBP) e Frente Povo Sem Medo (FPSM).

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