Por: Jailson da Paz
Publicado em: 15/06/2017 08:18 Atualizado em:
O alerta de chuvas fortes para hoje desanima qualquer usuário da BR-101 Sul, no trecho de Jaboatão dos Guararapes. Por razão conhecida: chuvas significam empoçamento no girador da Muribeca, onde a degradação do pavimento chegou aos piores estágios. E a água encobre desníveis e buracos. Com as poças, os condutores diminuem a velocidade e evitam trafegar pelas faixas comprometidas, conforme ocorreu ontem. No meio da tarde e começo da noite, o fluxo lento evoluiu para a quase paralisia. O percurso de 7 quilômetros entre o Posto da Polícia Rodoviária Federal e o viaduto sobre a Estrada da Batalha era aparentemente intransponível. Veículos demoravam cerca de 25 minutos para percorrer um quilômetro. Ao fim, após mais de duas horas e meia presos dentro de ônibus, caminhões e carros pequenos, os usuários da BR-101 Sul concluíam que a conta para o restauro da rodovia, na Região Metropolitana, orçada na média de R$ 2,9 milhões por quilômetro, não condiz com as perdas reais. É mero dado de planilha, pois ficam de fora os custos social e ambiental de congestionamentos gigantes.
Terreno lunar
Não resiste a uma visita breve a boa impressão que a Avenida Pinheiros dá quando alguém pronuncia o nome do logradouro. Quando bota os pés no lugar, o visitante se depara com um terreno lunar, onde veículos e pedestres ziguezagueam para escapar de crateras e poças d’água. Nem sempre conseguem.
Portas de rua
Descer ou subir a pé a Estrada do Morro da Conceição, na Zona Norte, pede cada vez mais cuidado. Os donos dos imóveis foram gostando das portas abertas diretamente para as calçadas e avançaram sobre a via de pedestre. Duas pessoas não conseguem andar lado a lado em determinados pontos, de estreitos que são.
Circuito de San Martin
Tem gente confundindo a Praça General San Martin, em San Martin, e os circuitos ovais dos campeonatos do automobilismo. Nos fins de noite e madrugada, pisam no fundo no acelerador. Sem carros de corrida e via adequada, esbarram ou sobem nos gelos-baianos que demarcam a Avenida General San Martin.
Diferença no visual
Fala-se, no Cordeiro, que a inauguração do Compaz Ariano Suassuna acentuou a “feiúra” do muro da Funase, um “L” nas avenidas Abdias de Carvalho e General San Martin. Enquanto o Compaz tem um acabamento primoroso, o muro, de cerca de quatro metros de altura, nunca recebeu argamassa e cal merecidos.
Piscar de olhos
Moradores da Torrinha e da Cohab, no Cabo, garantem não haver semáforo com tempo de passagem menor do que o da esquina da Rua Francisco Gomes com a Avenida Eraldo Barros de Souza. A contagem no verde começa em 25 segundos, sendo interrompida aos 19, dando mal para trocar de marcha.
Fim do mundo
Na Avenida Nápoles, em Rio Doce, em Olinda, se inclui no falar diário a frase a gente sofre, mas se diverte. Isso depois de moradores perderem a esperança quanto ao término de obras de saneamento e verificarem que os remendos no pavimento deixam a desejar. Batizaram os serviços de obras de fim do mundo.
Valor reconhecido
O gesto iniciado em 2001 pelo Centro de Integração Empresa Escola de Pernambuco (CIEE) se repetiu ontem. Baseado nos itens responsabilidade social e compromisso, o centro premiou progamas de estágio. Na lista, os da Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab) e da Defensoria Pública da União (DPU).
