Depredação
Prefeitura faz levantamento sobre vandalismo e furtos no Parque das Esculturas
Espaço receberá reparos e nova iluminação
Por: Diario de Pernambuco
Publicado em: 24/05/2017 07:25 Atualizado em: 24/05/2017 07:40
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| Parque das Esculturas receberá reparos e nova iluminação Foto: Roberto Ramos/ DP |
O parque foi inaugurado em 2000, em comemoração aos 500 anos do descobrimento do Brasil. Além de ter algumas peças depredadas, um dos mais importantes cartões postais do Recife já não pode mais ser visto durante a noite. A paisagem criada pelo artista plástico Francisco Brennand está sem iluminação, problema que deve ser resolvido com a implantação de novo cabeamento pela Emlurb até o fim do mês. Além disso, uma emenda parlamentar do deputado Tadeu Alencar prevê a implantação de iluminação cênica no Parque com um investimento de mais de R$ 1 milhão, por meio do Ministério do Turismo.
Durante o dia, o vandalismo incomoda os visitantes. Quem faz a travessia de barco até o parque encontra a placa de identificação enferrujada. Já quem faz o percurso de carro, pela Avenida Brasília Formosa, percebe que cerâmicas foram arrancadas e as primeiras esculturas estão pichadas. Uma das obras em homenagem a Cosme e Damião foi parcialmente furtada. Instalada em 2015, a Serpente Marinha teve a língua roubada e toda base que antes era coberta pela cerâmica do artista está corroída pela ação do tempo. Na Torre de Cristal, principal obra do parque com 32 metros de altura, as portas do pequeno salão foram arrancadas e dentro é possível encontrar mais sujeira e depredação.
A turismóloga Marcione Macêdo, de 42 anos, mora em Ouro Preto, no estado de Minas Gerais, e chegou sábado passado ao Recife. Pela primeira vez visitando o Parque das Esculturas, ela observa que o espaço precisa de restauração. “Cheguei de uma cidade que é patrimônio histórico, então a gente compara e lamenta que os patrimônios daqui estejam se perdendo aos poucos”, comenta.Já o zelador Francisco de Aquino, 27 anos, frequenta o parque para andar de bicicleta e reclama também da sensação de insegurança. “Depois das 17h fica muito esquisito. Até as pedras do chão o povo leva”, relata.
De acordo com a Polícia Militar, o 19º Batalhão responsável pela área e realiza rondas com frequência, através da Patrulha do Bairro ou de motopatrulheiros, e ainda conta com o apoio do Grupo de Apoio Tático Itinerante (GATI). Duas câmeras instaladas nos Armazéns do Porto monitoram a movimentação no parque. As imagens são acompanhadas pelo Centro de Operações da Guarda Municipal.
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