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Diario urbano: prédio da Sudene, marco da arquitetura moderna, se deteriora
Por: Jailson da Paz
Publicado em: 17/05/2017 09:51 Atualizado em:
Seria de espanto, no mínimo, a reação do economista Celso Furtado ao ver hoje o prédio da Sudene, instituição pensada por ele para planejar e incentivar o desenvolvimento do Nordeste. Do auge, após ser inaugurado em janeiro de 1974, o edifício de 13 pavimentos do Engenho do Meio preserva o esqueleto. A alma se foi com o desmonte do suporte administrativo e técnico da Sudene. E a estrutura física que ficou vai se deteriorando. Nos segundo e terceiro andares, por exemplo, há buracos no teto. Faltam as placas que embutiam a rede elétrica e o sistema de refrigeração, deixando fios à mostra e pendurados. A realidade nos escritórios desses dois andares é de decadência, com mobiliário aos pedaços e um sistema de ar condicionado longe de atender a necessidade de quem ali trabalha ou vai à procura de atendimento. Em determinadas salas, o calor predomina, o que também é familiar pavimentos acima, onde portas, fechaduras, caixas do sistema de combate ao incêndio e louças sanitárias já deveriam ter sido recuperadas ou substituídas. Estado lamentável para um marco da arquitetura moderna, com jardins de Burle Marx e para o qual a Sudene cogitou pedir o tombamento em caráter nacional.
Meio expediente
Difícil, para quem vem do interior, aceitar a explicação do núcleo do Ministério da Saúde, instalado no prédio da Sudene, funcionar somente meio expediente. A justificativa dada é que os escritórios ficam escuros durante à tarde depois de um incêndio na central elétrica. Enquanto isso, a rotina de trabalho de outros órgãos federais continua normal. Com expediente duplo.
Cratera se expande
O diâmetro da cratera no asfalto da Rua do Riachuelo, esquina com a Rua da União, na Boa Vista, se alimenta do vai e vem dos carros. À medida que os veículos trafegam, as rachaduras se alargam. Sem reparos, o que era um pequeno afundamento tende a ser um poço, lugar em que já se armazena embalagens de plástico e de papel empurradas pelos ventos.
Equação complicada
Impossível solucionar a equação pedidos de socorro e ambulâncias do Samu em Jaboatão. Com o pai doente, filhos recorreram ao serviço. Ouviram não ter veículos disponíveis. Apelaram para o caráter de urgência. E escutaram que “infelizmente” todas as chamadas tinham o mesmo perfil. Veio a revelação: temos apenas duas ambulâncias. E o município: 700 mil habitantes.
Carona na maca
Para socorrer o pai, os filhos pagaram R$ 800, “espremendo a carteira”, por uma ambulância particular, que fez a ida e a volta do idoso de Piedade ao Hospital dos Servidores do Estado, no Recife. Aqui, enfrentaram outra dificuldade. Não havia maca disponível, valendo-se do suporte da ambulância. Cruel, segundo os filhos, é imaginar que os cortes nos orçamentos públicos podem piorar o que é ruim.
Pontos de doação
Seis pontos arrecadam fraldas e material de higiene pessoal para as 600 crianças com microcefalia atendidas pelas organizações Aliança das mães e famílias raras (Amar) e Aliança de mães anjos (Uma). A campanha se entende até sábado. Em Olinda, doações podem ser feitas na Focca, CDL, lojas O Boticário e restaurante Oficina do Sabor, enquanto no Recife, no Colégio Equipe e loja Ophicina.
Melhor prevenir
Apesar das explicações de que o fio pendurado, na Avenida Nossa Senhora do Carmo, no Centro do Recife, era da rede de telefonia, pedestres evitaram passar próximo a ele. Alguns evitaram andar pela calçada. Frase comum para justificar a atitude, quando questionados pelo gesto, era de que “seguro morreu de velho”.
Meio expediente
Difícil, para quem vem do interior, aceitar a explicação do núcleo do Ministério da Saúde, instalado no prédio da Sudene, funcionar somente meio expediente. A justificativa dada é que os escritórios ficam escuros durante à tarde depois de um incêndio na central elétrica. Enquanto isso, a rotina de trabalho de outros órgãos federais continua normal. Com expediente duplo.
Cratera se expande
O diâmetro da cratera no asfalto da Rua do Riachuelo, esquina com a Rua da União, na Boa Vista, se alimenta do vai e vem dos carros. À medida que os veículos trafegam, as rachaduras se alargam. Sem reparos, o que era um pequeno afundamento tende a ser um poço, lugar em que já se armazena embalagens de plástico e de papel empurradas pelos ventos.
Equação complicada
Impossível solucionar a equação pedidos de socorro e ambulâncias do Samu em Jaboatão. Com o pai doente, filhos recorreram ao serviço. Ouviram não ter veículos disponíveis. Apelaram para o caráter de urgência. E escutaram que “infelizmente” todas as chamadas tinham o mesmo perfil. Veio a revelação: temos apenas duas ambulâncias. E o município: 700 mil habitantes.
Carona na maca
Para socorrer o pai, os filhos pagaram R$ 800, “espremendo a carteira”, por uma ambulância particular, que fez a ida e a volta do idoso de Piedade ao Hospital dos Servidores do Estado, no Recife. Aqui, enfrentaram outra dificuldade. Não havia maca disponível, valendo-se do suporte da ambulância. Cruel, segundo os filhos, é imaginar que os cortes nos orçamentos públicos podem piorar o que é ruim.
Pontos de doação
Seis pontos arrecadam fraldas e material de higiene pessoal para as 600 crianças com microcefalia atendidas pelas organizações Aliança das mães e famílias raras (Amar) e Aliança de mães anjos (Uma). A campanha se entende até sábado. Em Olinda, doações podem ser feitas na Focca, CDL, lojas O Boticário e restaurante Oficina do Sabor, enquanto no Recife, no Colégio Equipe e loja Ophicina.
Melhor prevenir
Apesar das explicações de que o fio pendurado, na Avenida Nossa Senhora do Carmo, no Centro do Recife, era da rede de telefonia, pedestres evitaram passar próximo a ele. Alguns evitaram andar pela calçada. Frase comum para justificar a atitude, quando questionados pelo gesto, era de que “seguro morreu de velho”.
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