Polícia
Hospital suspende atendimentos após invasão e ameaça a profissionais em Ipojuca
Cerca de 50 moradores de Nossa Senhora do Ó armados invadiram o local após a morte de um paciente
Por: Diario de Pernambuco
Publicado em: 03/04/2017 18:15 Atualizado em: 03/04/2017 20:06
Após uma invasão com ameaça a funcionários, o serviço de urgência e emergência do Hospital Carozita Brito, no distrito de Nossa Senhora do Ó, em Ipojuca, teve as atividades suspensas nesta segunda-feira. Revoltadas com a morte de um morador do distrito, cerca de 50 pessoas armadas adentraram a unidade de saúde, intimidaram enfermeiros, técnicos e médicos e danificaram equipamentos da emergência. Por sorte, não houve feridos. Até a noite desta segunda, ninguém havia sido preso.
De acordo com a Prefeitura do Ipojuca, a suspensão das atividades foi uma medida de segurança em prol da integridade dos profissionais. Somente às 13h desta segunda, as atividades voltaram ao normal na unidade de saúde.
O morador que seria o motivo da revolta deu entrada na unidade vítima de uma facada. Segundo os profissionais que o atenderam, o rapaz chegou com uma séria lesão na área do coração, em choque hipovolêmico e veio a óbito minutos depois. Indignados com a informação, o grupo começou os atos de vandalismos no hospital. A situação só foi controlada com a chegada da Polícia Militar e dos guardas municipais. No momento da invasão, havia 21 profissionais e quatro pacientes no hospital. A média é de 220 atendimentos por plantão.
Ainda segundo a prefeitura, no período da manhã, uma nova ameaça foi feita aos profissionais que chegaram para dar plantão. O caso está sendo investigado pela delegada Anete Coutinho de Sena Marques, da Delegacia de Ipojuca. Uma médica e o vigilante do hospital já prestaram depoimento. A polícia solicitou as imagens das câmeras de segurança do hospital para auxiliar na identificação dos suspeitos.
TRANSFERÊNCIAS
Devido aos riscos, o plantão foi fechado. Os casos de urgência que chegam à unidade estão sendo encaminhados para outros quatro Serviços de Pronto Atendimento (Porto de Galinhas, Serrambi, Camela e UPA).
De acordo com a Prefeitura do Ipojuca, a suspensão das atividades foi uma medida de segurança em prol da integridade dos profissionais. Somente às 13h desta segunda, as atividades voltaram ao normal na unidade de saúde.
O morador que seria o motivo da revolta deu entrada na unidade vítima de uma facada. Segundo os profissionais que o atenderam, o rapaz chegou com uma séria lesão na área do coração, em choque hipovolêmico e veio a óbito minutos depois. Indignados com a informação, o grupo começou os atos de vandalismos no hospital. A situação só foi controlada com a chegada da Polícia Militar e dos guardas municipais. No momento da invasão, havia 21 profissionais e quatro pacientes no hospital. A média é de 220 atendimentos por plantão.
Ainda segundo a prefeitura, no período da manhã, uma nova ameaça foi feita aos profissionais que chegaram para dar plantão. O caso está sendo investigado pela delegada Anete Coutinho de Sena Marques, da Delegacia de Ipojuca. Uma médica e o vigilante do hospital já prestaram depoimento. A polícia solicitou as imagens das câmeras de segurança do hospital para auxiliar na identificação dos suspeitos.
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Devido aos riscos, o plantão foi fechado. Os casos de urgência que chegam à unidade estão sendo encaminhados para outros quatro Serviços de Pronto Atendimento (Porto de Galinhas, Serrambi, Camela e UPA).
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