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Perícia Riachuelo reafirma assistência para família e diz que local foi violado após morte da criança As imagens das câmeras de segurança foram encaminhadas para a polícia

Publicado em: 16/01/2017 18:15 Atualizado em:

Acidente aconteceu no gradil em frente à loja Riachuelo. Shopping Boa Vista diz que não tem responsabilidade no caso. Foto: Anamaria Nascimento/DP (Acidente aconteceu no gradil em frente à loja Riachuelo. Shopping Boa Vista diz que não tem responsabilidade no caso. Foto: Anamaria Nascimento/DP)
Acidente aconteceu no gradil em frente à loja Riachuelo. Shopping Boa Vista diz que não tem responsabilidade no caso. Foto: Anamaria Nascimento/DP
Após a família do pequeno Vítor Flávio Cardoso dos Santos, de 8 anos, que morreu eletrocutado ao encostar em um gradil em frente à Riachuelo do Shopping Boa Vista, na região central do Recife, informar que vai processar a loja, responsável pelo espaço, a direção da empresa emitiu nova nota oficial sobre o acidente. No documento, informa que ofereceu toda a assistência para a família e os familiares que se recusaram a entregar um telefone para contato. Ainda na nota, a Riachuelo disse que a área do acidente foi descaracterizada antes da perícia do Instituto de Criminalística, que foi feita na manhã desta segunda. Imagens das câmeras de segurança foram entregues para a polícia para investigar o caso.

A criança estava brincando próximo ao jardim, enquanto os pais, que são ambulantes, trabalhavam na calçada da avenida na noite do último sábado. O garoto tentava buscar uma caixa de papel, que havia arremessado para dentro do gradil, e acabou tocando em uma fiação da iluminação quando levou o choque e veio à óbito.

Confira a nota na íntegra

A Riachuelo, mais uma vez, lamenta profundamente o acidente com o menino Vitor Flávio Cardoso dos Santos e reforça que desde o primeiro momento prestou e continua prestando toda assistência necessária à família. Além disso, está contribuindo com as investigações da polícia e do Instituto de Criminalística de Pernambuco, fornecendo, inclusive, as imagens das câmeras de segurança da loja que mostram o momento do acidente.

Assim que tomou conhecimento do acontecido no sábado (14), os responsáveis da Riachuelo se dirigiram imediatamente ao Hospital da Restauração, para onde a criança foi levada. Estiveram em contato com a avó e tio da criança, colocando a companhia à inteira disposição para o que fosse necessário. Diante da recusa dos familiares em passar telefones para contato, os gerentes deixaram seus cartões para que fossem acionados a qualquer momento, o que não aconteceu.

Na segunda-feira (16), pela manhã, o pai de Vitor foi à loja da Riachuelo (espontaneamente, visto que ninguém conseguiu contato com ele) e conversou com um diretor e dois gerentes da Riachuelo que estavam a postos na loja. Novamente, os responsáveis colocaram a companhia à total disposição para colaborar com tudo o que fosse necessário.

Em comum acordo com o pai, além da mãe, avó e tias do menino, que se dirigiram à loja na sequência a pedido do pai, a Riachuelo arcou com todas as despesas do funeral e velório, o que foi feito na manhã de hoje. Em razão disso, a Riachuelo estranha as declarações dos familiares afirmando omissão.

A Riachuelo esclarece ainda que, no momento da perícia do Instituto de Criminalística de Pernambuco, realizada na manhã de hoje (16), a área do acidente havia sido descaracterizada, de acordo com as imagens das câmeras de segurança da loja. Essa ação também será investigada.


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