Assembleia Professores da UFPE podem deflagrar greve por tempo indeterminado Nesta terça-feira, os professores da UFPE paralisam as atividades por 24 horas em adesão à paralisação nacional contra a PEC-214

Por: Diario de Pernambuco

Publicado em: 25/10/2016 11:19 Atualizado em: 25/10/2016 11:54

Os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) podem deflagrar greve por tempo indeterminado. A decisão vai ser votada na próxima assembleia geral da categoria, marcada para a próxima quinta-feira, dia três de novembro. A reunião será realizadas às 9h30, no Clube Universitário.

Nesta terça-feira, os professores da UFPE paralisam as atividades por 24 horas em adesão à paralisação nacional em defesa da educação, do SUS e dos direitos trabalhistas. Os docentes não descartam a possibilidade de participar de uma greve geral dos servidores públicos federais convocada pelas centrais sindicais para o dia nove de novembro.Pela manhã, a diretoria da Associação dos Docentes da UFPE (ADUFEPE) visita os centros. À tarde, a partir das 14h, a categoria se concentra em frente à Faculdade de Direito do Recife, no Parque Treze de Maio e, às 17h, inicia caminhada até a Praça da Independência, mais conhecida como Pracinha do Diario.


Nesta segunda-feira, os universitários ocuparam a Universidade Federal (UFPE) e Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) também contra a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241/2016, prevista para hoje e contra a reforma do ensino médio. Pela manhã, os estudantes fecharam a BR-101 , em frente à reitria e os acessos à UFPE, ateando fogo a pneus. O ato causou grande congestionamento. Por volta das 10h, o trânsito foi liberado, mas ainda foi mantida uma barricada na entrada principal do campus, com faixas.


Estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) se juntaram à manifestação no acesso principal à UFPE e participaram de uma “aula pública” sobre a PEC 241 ministrada pelo ex-deputado federal Paulo Rubem. O Centro de Educação do campus Recife foi ocupado. No início da tarde, os alunos e servidores entregaram uma carta direcionada ao reitor Anísio Brasileiro. O documento também pede posicionamento contrário à instauração de processos administrativos ou judiciais contra membros da comunidade universitária que estejam participando das mobilizações.

MAIS NOTÍCIAS DO CANAL