Por: Jailson da Paz
Publicado em: 26/10/2016 08:39 Atualizado em:
A rede montada por estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em favor dos haitianos ratifica o quanto podemos fazer, em matéria de solidariedade, com tão pouco. Em duas semanas, o grupo conseguiu doações suficientes para 150 cestas básicas. O dinheiro seguiu para o Haiti e, por curto tempo, matará a fome de cerca de 900 pessoas. Diante da calamidade humanitária do Haiti, pode-se dizer que tais números são um triz para a situação daquele país, atingido recentemente pelo furacão Matthew. São muito se analisados o alcance da campanha até o momento. Ela foi feita no boca a boca e pelas redes sociais dos estudantes. Entre eles, um elemento forte para o despertar do espírito de solidariedade de um grupo: a presença de alguém que viveu ou que conhece bem a causa. No caso, o haitiano Jean Baptiste Joseph. Vimos correntes desse tipo em 2010 e 2011, anos das enchentes na Mata Sul. E sabemos o quanto o espírito de solidariedade é contagiante. Na UFPE, a campanha, com página no Facebook, já atraiu setores administrativos.
Desejo adiado
Por medo da violência, as integrantes da Associação das Mulheres Produtoras de Olinda (Ampo) congelaram o desejo antigo de montar, aos domingos, a feirinha de artesanato na Praça do Carmo. Os arrastões são frequentes.
Hora marcada
O medo das artesãs do Sítio Histórico de Olinda vai além dos arrastões. Devido a roubos e furtos, elas recolhem os produtos antes das 18h. Se passar dessa hora, conta Denise Fulco, o perigo de assalto aumenta. E muito.
Estoque zero
Mesmo cadastrados, portadores do vírus HIV que batem à porta do Hospital Correia Picanço, na Tamarineira, para receber o medicamento Biovir estão voltando de mãos vazias. O estoque zerou há mais de uma semana.
Data incerta
A informação de que falta Biovir no Correia Picanço vem acompanhada de outra má notícia para os portadores do HIV. Esses ouvem não ter data para se regularizar o fornecimento. Sem o Biovir, aumenta a resistência do vírus.
Nem um quinto
É lento o processo para zerar a lista de espera dos aprovados no último concurso de promotor do Ministério Público pernambucano. Só 17 dos 137 nomes homologados em 2015 assumiram o cargo, segundo a comissão dos aprovados.
Vagas em aberto
Pode até ser a crise o motivo de se não nomear novos promotores. Inexistência de vagas jamais. O portal da transparência do Ministério Público, indica a comissão dos aprovados, indica 165 cargos vagos neste mês.
Fiscais na Ilha
Em resposta à coluna, a CTTU prometeu intensificar a fiscalização na Rua Francisco Alves, na Ilha do Leite. A coluna denunciou que carros estacionam na primeira parada de ônibus da rua, no sentido subúrbio/centro.
Bem nacional
À medida que os arranhas-céu avançam no Recife, o casarão onde funciona a Academia Pernambucana de Letras, na Avenida Rui Barbosa, Graças, comprova a importância da política de tombamento. O imóvel data do século 19.
