Polícia Suspeito de praticar estupros na Zona Sul segue para o Cotel. Delegado detalha casos Três das vítimas foram abordadas no entorno da Lagoa do Araçá

Por: Diario de Pernambuco

Publicado em: 16/09/2016 10:41 Atualizado em: 16/09/2016 15:28

Segue ainda esta manhã para o Centro de Observação e Triagem Profesor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, o ex-vigilante Cícero Gilberlândio Pereira dos Santos, de 43 anos. Suspeito de cometer pelo menos cinco estupros, ele foi preso nesta quinta-feira em cumprimento a um mandado de prisão temporária.

O caso foi apresentado na manhã desta sexta-feira pelo delegado de Boa Viagem, Carlos Couto, em entrevista coletiva concedida na sede do Depatri, no bairro de Afgados. De acordo com o delegado, o suspeito fez vítimas nos bairros do Ipsep e da Imbiribeira, onde trabalhava atualmente como estofador e onde morava.

Dos cinco casos, três fram registrados na Delegacia de Boa Viagem e praticados no entorno da Lagoa do Araçá. As vítimas contam que não houve conjunção carnal. O suspeito tocava nas partes íntimas das mulheres. Mesmo assim, o crime é tipificado como estupro, de acordo com a legislação. A abordagem era sempre a mesma. O homem, que pilotava uma motocicleta, se aproximava das vítimas e as forçava a seguir até um local ermo onde era praticado o abuso. Em dois dos casos, o acusado não tirou o capacete.

A primeira vítima, uma universitária de 26 anos, foi abordada duas vezes: a primeira em abril, quando ia para a academia de ginástica e a segunda, no dia 30 de julho, quando voltava do mesmo local. No dia dois de agosto resolveu levar o caso à polícia.

A segunda vítima foi uma estudante de 21 anos, abordada no dia 16 de abril, por volta das 6h20 e que também teve o celular roubado. A terceira foi uma atendente comercial de 26 anos, abordada no dia 26 de maio.

Agora, a polícia trabalha para concluir o inquérito e solicitar o mandado de prisão preventiva. Além desses casos, o suspeito, reconhecido pelas vítimas, é apontado por mais dois crimes registrados na Delegacia do Ipsep.

As vítimas chegaram a criar um grupo no Facebook para denunciar as características e ajudar as mulheres a se protegerem e a polícia a caputurar o suspeito.

Com informações do repórter Wagner Oliveira



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