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Inclusão Esporte e lazer para todos no Recife Antigo

Publicado em: 29/08/2016 15:48 Atualizado em:

Crianças praticaram vôlei na Marquês de Olinda. Foto: Roberto Ramos/DP
Crianças praticaram vôlei na Marquês de Olinda. Foto: Roberto Ramos/DP
O Recife Antigo de Coração deste mês foi marcado pelo encerramento da 15ª Semana Municipal da Pessoa com Deficiência. A 10 dias do início da Paralimpíada Rio 2016, o evento teve como proposta incentivar a inclusão social, oferecendo atividades esportivas e culturais adaptadas a pessoas de diferentes idades e condições físicas.

Uma das atrações foi o vôlei sentado, modalidade paralímpica, que reuniu um grupo de crianças cadeirantes e com algum tipo de patologia cerebral. Entre elas estava Guilherme Henrique de Oliveira Ramos, 11 anos. “Eu sempre costumo vir com ele para passear, mas esta é a primeira vez que o trago para participar de alguma coisa. Foi muito bom porque são poucas as opções de diversão para quem é cadeirante”, disse a mãe de Henrique, a dona de casa Sandra Nóbrega Ramos.

Também houve basquete sobre rodas, pula-pula para crianças cadeirantes e um desfile de moda e ensaio de fotos com deficientes. Coordenador do Recife Antigo do Coração, Sérgio Xavier comentou que a proposta foi deixar a agenda aberta para os que quisessem participar na hora, inclusive pessoas sem deficiência. “Se a gente limitar muito acaba excluindo e não incluindo, como é a nossa proposta”, comentou. As atividades aconteceram das 8h às 17h.

Dentro da 15ª edição do Recife Antigo também foi montada a Feira do Livro. Promovido pela Fundação de Cultura, o evento sempre acontece em setembro, mas uma parceria com a Prefeitura do Recife permitiu uma edição dentro do programa mensal de lazer. Ganhou destaque a roda de contadores de história, que prendeu a atenção de jovens e adultos.

Dona de um dos estandes da Feira do Bom Jesus, Andreia dos Santos arrumou um tempinho para levar os filhos - Juan Guilherme, 8 anos, e Maria Letícia, 10 -, para a ouvir uma das sessões dos contadores. “Gostei muito da história do sapo, quando jogaram ele no lago ele disse que não sabia nadar, mas que tinha nascido lá”, lembrou Juan Guilherme ao lado da mãe. “Quando é o último domingo do mês eles já sabem que vêm comigo, acrescentou Sandra.

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