Dharma Familiares revoltados com demora na liberação de corpo de adolescente assassinada Vítima foi encontrada na quarta-feira passada na Comunidade Ponte Preta, em Olinda. Dharma estava desaparecida desde o dia 24 de maio

Por: Diario de Pernambuco

Publicado em: 01/07/2016 12:57 Atualizado em: 01/07/2016 13:07

Tristeza e revolta no início da tarde desta sexta-feira em frente ao Instituto de Medicina Legal (IML), o bairro de Santo Amaro, no Recife. Familiares e amigos da adolescente Dharma de Andrade Vilas Boas, de 14 anos, que aguardavam a liberação do cadáver para sepultamento, não tiveram acesso ao corpo. Desesperada, a mãe da vítima foi informada de que ainda seria necessária a assinatura de um juiz . "Só quero enterrar minha filha. Ela já está morta. Já passou da hora, do dia, do mês de enterrar", gritava Ana Paula Alves de Andrade, aos prantos, na frente do prédio. 

O corpo de Dharma foi encontrado na quarta-feira passada na Comunidade Ponte Preta, em Olinda, próximo ao Classic Hall. A adolescente estava desaparecida desde o dia 24 de maio, quando foi vista pela última vez na mesma comunidade em que a polícia localizou o corpo, enterrado em uma área de mangue de difícil acesso. Ela foi assassinada com dois tiros e arrastada para o local.  Dharma estava grávida de dois meses. Segundo a família, ela pode ter sumido devido ao seu envolvimento com as drogas.

De acordo com o delegado Breno Varejão, quatro pessoas estão sendo investigadas pelo crime, entre eles, três menores de idade. O mentor do crime, um dos adolescentes foi apreendido semana passada com um arma. Ele apontou a participação de um adulto identificado apenas como Rodrigo, que também já foi detido.

A mãe de Dharma, Ana Paula Alves de Andrade continuava as buscas pela filha, mas sem esperanças. Ela suspeitava que a adolescente tivesse sido assassinada depois de ter ouvido relatos de que o corpo estaria escondido no mangue. A polícia começou a investigar o caso cinco dias após o desaparecimento, mas somente mais de um mês depois conseguiu encontrar Dharma. A investigação é coordenada pelo delegado Breno Varejão.



MAIS NOTÍCIAS DO CANAL