Publicado em: 25/07/2016 17:21 Atualizado em:
Um projeto voltado para a criação de tecnologias que ajudem no estímulo e monitoramento de crianças com microcefalia está sendo desenvolvido por professores do Centro de Informática (CIn) da Universidade Federal de Pernambuco. A ferramenta Mobcare funciona como um sistema para monitoramento e integrações relacionadas às condições clínicas das crianças com microcefalia e será feito em colaboração com o Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene) e a Fundação Altino Ventura.
O projeto está sendo desenvolvido pelos professores Edna Barros, Alex Sandro Gomes e Renata Maria e foi um dos nove aprovados do edital "Estudos e Pesquisas para Políticas Públicas Estaduais em Apoio Emergencial para o Estudo do Vírus Zika", da UFPE, lançado em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e a Facepe.
O objetivo do Mobcare é ajudar as famílias a entenderem melhor o que é a microcefalia, auxiliar nos estímulos da criança através das ferramentas e estabelecer canais de comunicação entre os diferentes entes que cuidam dela.
"Por meio dela, poderemos localizar as crianças que ainda não recebem atendimento adequado. Para aquelas que já estão em atendimento, o aplicativo proverá oportunidades de aprendizagem para as mães realizarem os estímulos necessários para cada momento do desenvolvimento das crianças", explica Alex Sandro.
Os ambientes de aprendizagem Openredu e Youubi, desenvolvidos pelo grupo de pesquisa de Ciências Cognitivas e Tecnologia Educacional (CCTE) da UFPE, serão adaptados para contribuir na formação de agentes de saúde e familiares de crianças portadoras da má formação. Uma versão do Youubi será lançada para a plataforma Android.
