Local Diario Urbano: vandalismo atrapalha recuperação dos postos salva-vidas

Por: Jailson da Paz

Publicado em: 28/06/2016 07:32 Atualizado em:

Tarefa difícil a de fazer a população diferenciar espaço público e espaço privado. Esse emaranhado tem resultado em situações em que o lado perdedor é a própria população, segundo evidencia o esforço do Corpo de Bombeiros para cuidar dos postos salva-vidas das praias do Pina e de Boa Viagem. Semanas atrás, reportagem do Diario de Pernambuco mostrou os danos praticados a esses pontos, como avarias nas escadas, o que levou o estado a optar pela substituição das peças fixas pelas móveis. A troca das escadas reduziu as invasões noturnas dos postos, mas invasores continuam a subir e a quebrar vidros. Essas ações atrapalham o início dos serviços dos bombeiros, que frequentemente se veem obrigados a limpar os postos, e levam o estado a buscar fontes para pagar os prejuízos. Para as recentes melhorias, desembolsou-se R$ 30 mil, mas essa é uma conta que estará sempre aberta caso os invasores não percebam que são eles próprios quem financiam parte desse prejuízo. 

 

Margem do Tejipió
Primeiro, aterrou-se. Agora apareceu uma calçada nas margens do Rio Tejipió entre as pontes Motocolombó e da Linha Sul do metrô, na divisa da Imbiribeira e Afogados. A calçada ocupa o lugar antes ancoradouro de barcos.

Ninguém incomodou
A calçada do Tejipió foi construída, segundo leitores da coluna, durante dias e sem que qualquer autoridade ambiental ou urbanística desse “um pio” para o responsável da obra. Ela mede cerca de dez metros quadrados.

Área demarcada
Como não encontrou obstáculo, o responsável por aterrar e concretar as margens do Tejipió decidiu demarcar a área, erguendo um muro nas extremidades da calçada. Em um ponto, ela tem mais de 1,5 metro de altura.



Bom para foto
A caixa d’água da UPA Caxangá virou atração. Com as chuvas e os ventos dos últimos dias, a peça pendeu para um dos lados, sendo o entorno interditado por medida de segurança. Mesmo à distância, pacientes tiram fotos.
 
Dezenas de aberturas
O número de portas no muro da linha férrea da Avenida Sul, em São José, dá ideia de famílias que ocupam a área. Em seis meses, abriram 42 portas entre o acesso do Quartel do Cabanga ao Viaduto João Paulo II.

Tempo prorrogado
Era o esperado. Diante da quantidade de casos das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e de microcefalia no Recife, a prefeitura prorrogou por mais 180 dias a Situação de Emergência no município. Logo, até dezembro.

Escadas da Japurá
A situação das escadarias da Rua Japurá, no Alto José do Pinho, passou do nível de “alerta” para “preocupante”, segundo moradores dessa comunidade do Recife. Alguns de graus começaram a ceder com a chegada das chuvas.

Dupla face
O trecho da BR-232, no perímetro urbano de Gravatá, vem sendo chamado de estrada “dupla face”. O pavimento é quase todo nivelado no sentido Recife-Caruaru, enquanto na rota contrária há um festival de buracos e remendos.

 

Parede do santo
As pichações levam frequentadores da Igreja de São Pedro Mártir, em Olinda, a dividir o templo. Dentro é para uso dos que têm fé. Fora é disputada por grupos de pichadores, que fazem questão de deixar suas marcas



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