Assalto Agência do Santander na João de Barros sofre arrombamento Não houve relato de alarme durante à noite e o disparo só ocorreu quando os PMs entraram na agência, segundo o vigilante

Por: Osnaldo Moraes

Publicado em: 24/06/2016 14:51 Atualizado em: 24/06/2016 17:45

Foto: Polícia Civil/Divulgação
Foto: Polícia Civil/Divulgação
Um maçarico foi utilizado para abrir um buraco na estrutura de aço de um dos quatro terminais de autoatendimento (ATM) da agência do banco Santander da Avenida João de Barros, bairro da Boa Vista, Região Centro do Recife. O perito criminal Severino Arruda confirmou o arrombamento, acrescentando que a operação deve ter sido realizada por ao menos duas pessoas com o uso de um utilitário, mas disse não ter condições de afirmar se e quanto dinheiro foi levado. O alarme não disparou no momento do arrombamento, diferentemente de quando PMs entraram na agência e pouco depois de o perito iniciar seu trabalho, quando verificava se a porta giratória havia sido violada.

Segundo o vigilante Renato Rodrigues, que trabalhava pela manhã no edifício Athenas Garden, em frente à agência, não houve relato de alarme durante à noite e o disparo só ocorreu quando os PMs entraram na agência. O PM Valdeir, do 16º Batalhão, responsável pelo policiamento ostensivo da área, disse que ao chegar o alarme não estava disparado. Segundo profissional do banco que não aceitou ter sua identidade informada, o alerta foi dado aproximadamente às 8 horas, após uma funcionária receber ligação de uma amiga que passou pelo local e estranhou a existência de uma lona de plástico e o cheiro de queimado.

Às 11 horas o cheiro de queimado ainda era forte, mesmo do lado de fora da agência, então isolada por dois PMs. A lona presa parcialmente na estrutura de um dos terminais foi utilizada para bloquear a visão da operação de arrombamento. No local foram deixados uma bolsa vazia e uma garrafa plástica que o perito confirmou ter sido empregada para água para esfriar o aço. Ainda segundo o perito criminal Severino Arruda, os terminais possuem duas placas de aço, uma menos espessa, com menos de um centímetro, e outra interna, com três centímetros, que protege as gavetas dispensadores de cédulas.

Para o perito Severino, a operação que abriu um buraco de 18 centímetros de área pode ter levado de 30 a 40 minutos. Realizada a perícia, a agência que está instalada no local há cerca de três anos, período no qual sofreu dois assaltos ficou aos cuidados dos PMs e do pessoal de segurança do banco Santander. Segundo o perito Severino Arruda o caso vai ser investigado pela equipe do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri).

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