Por: Diario de Pernambuco
Publicado em: 02/05/2016 08:26 Atualizado em: 02/05/2016 08:54
O jornalista e colunista social Marcolino Júnior, tinha uma carreira de mais de 20 anos.Foto: Reprodução/ Facebook |
O assessor pessoal do colunista, Davi Fernando Ferreira Graciano, 22, é o principal suspeito de ter planejado a morte do jornalista. O assessor foi preso no dia em que o corpo foi locadlizado, junto com Rafael Leite da Silva, flagrado tentando vender o veículo da vítima. De acordo com a polícia, o assessor planejou a morte do jornalista para roubar o carro da vítima. Em depoimento, ele contou à polícia que recebia pouco pelo trabalho, cerca de R$ 200 por semana. “Ele não se achava reconhecido no trabalho, foi o que alegou no depoimento, mas o crime foi cometido por causa do patrimônio da vítima”, explicou o delegado Márcio Cruz. Ainda de acordo com a polícia, Rafael confessou ter recebido R$ 1 mil para se desfazer do carro. Os dois estão presos na penitenciária de Caruaru.
O carro do colunista foi periciado para identificar possíveis materiais genéticos. Foram encontrados vestígios de sangue da vítima no porta malas do veículo, indicando que o colunista pode ter sido morto em outro local e transportado em seguida.
Marcolino Júnior estava desaparecido desde a noite do sábado, 16 de abril. Após almoçar com a mãe, o colunista social havia deixado de responder aos amigos e à família e não compareceu a um casamento no qual trabalharia. No domingo a família registrou um Boletim de Ocorrência do desaparecimento. O jornalista e colunista social Marcolino Júnior, tinha uma carreira de mais de 20 anos. Ele trabalhava na TV Asa Branca e assinava a coluna social do Jornal Vanguarda.