Por: Jailson da Paz
Publicado em: 22/09/2015 09:35 Atualizado em: 22/09/2015 09:52
O radar e a defesa
Desde junho de 2010, após as enchentes que destruíram Palmares, Água Preta e Barreiros, a instalação de um radar para prever chuvas foi dada como certa pelo governo do estado. A tragédia das águas se repetiu em 2011, enquanto o equipamento permanecia uma promessa. Nos quatro invernos seguintes, as chuvas tiveram intensidade menor para sorte daquelas terras arrasadas, pois o radar era miragem.
Com a implantação da rede para prever as precipitações pluviométricas anunciada ontem, teremos de esperar meses a mais, por questões técnicas, para tudo ficar tinindo. Um “antes tarde do que nunca” se aplica bem ao falarmos do passado. Quanto ao futuro, torço para que tal ditado caia em desuso no tocante a enchente, o que não dependerá somente do monitoramente das chuvas. A rede possibilitará a antecipação do fenômeno em duas horas, enquanto a saída dos moradores das áreas de risco dependerá do trabalho das defesas civis. De algo parecido ao que fez padre José Gusmão, de Barreiros, para alertar a população da cidade em junho de 2010. No meio da madrugada, o sacerdote saiu alertando os moradores que a enchente atingiria os primeiros andares das casas.
No estacionamento
Proprietários e locatários de boxes da Casa da Cultura, no Recife, vivem em alerta. A ocorrência de assaltos se tornou frequente no estacionamento do imóvel, afastando compradores e turistas. Nem os comerciantes escapam da ação dos ladrões, que levaram até as bombas d’água do ponto turístico.
Acertou a grade
Tem morador de Paulista sem entender o motivo da destruição parcial do gradil do Casarão dos Lundgren. Duvidam que uma Kombi tenha subido a calçada e provocado danos a um dos principais monumentos arquitetônicos da cidade, mas essa imagem esclarece as dúvidas.
Por baixo
As grades do canteiro central seriam para impedir que pedestres atravessassem a Avenida Conde da Boa Vista, no Recife, em pontos indevidos. Por meses, enquanto completas, as grades cumpriram o objetivo. Agora não mais.
Mudou de lugar…
No papel, a Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal (EPTI), uma espécie de Grande Recife Consórcio de Transporte para o interior do estado, mudou. Mudou de lugar, sendo transferida pela recente Lei 15.572/2015 da Secretaria de Transportes para a Secretaria das Cidades.
…Para as rodoviárias
A mudança mais esperada pelos usuários de ônibus é quanto às verbas para a EPTI, responsável pelas reformas das rodoviárias. Eles esperam maior rapidez nos projetos de Limoeiro e Caruaru, no Agreste, além de atenção ao terminal improvisado da Avenida Dantas Barreto, no Recife.
