Por: Jailson da Paz
Publicado em: 29/09/2015 08:20 Atualizado em:
Reclamações se repetem quando um bicho marinho morto ou parte dele aparecem nas praias do litoral pernambucano. Pelo fato de não se saber a quem recorrer para a retirada do animal. Telefonemas são comuns para os órgãos ambientais do estado ou do governo federal, que dizem sonoros “não é conosco” devido a atribuições legais. A responsabilidade recai sobre os municípios, que no geral, para sofrimento dos denunciantes, jamais divulgam números de telefone para esse serviço. Se é que todos possuem. O ideal seria as prefeituras divulgarem os telefones aos quais moradores e banhistas devem recorrer. Bastariam placas em lugares estratégicos das praias, desde São José da Coroa Grande, no Sul, a Goiana, na região Norte do estado, para as coisas ficarem mais fáceis. O desconhecimento desses números e a série de “nãos” levam muita gente a enterrar os animais por conta própria. Foi o que ocorreu no último domingo em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, quando banhistas sepultaram uma tartaruga. Preocupante em histórias desse tipo é que, em geral, as pessoas agem para livrar a população do mau cheiro, das aves de rapina, atraídas pela restos de carne, e da possível transmissão de doenças. Isso costuma ocorrer sem informações precisas sobre profundidade da cova e da distância mínima que esta deve ter da linha da costa. Tudo porque não se divulga um número.
Rios e praias
A orientação no Recife, ao se encontrar um animal morto na beira-mar, é que se telefone para o 156, da Emlurb. O serviço está disponível de domingo a sábado em horário comercial. O mesmo vale para as margens de rios.
Esqueceram da placa
De nada adiantou ontem a placa indicativa da Faixa Azul da Rua Real da Torre, bairro da Torre. Os motoristas aproveitaram que a prefeitura havia raspado o asfalto para recapeamento, fazendo desaparecer a marcação no solo, e invadiram o lugar exclusivo para os ônibus. E a rua virou uma bagunça.
Meio da perna…
Moradores de Boa Viagem estão chocados em ver cinco ou seis homens limpando a rede de esgoto na Rua Charles Darwin. O lamaçal, tomado por restos orgânicos, bate no joelho e encobre as botas de borracha.
…Sem equipamentos
Para retirar o lamaçal do esgoto, os operários, com roupa de a serviço da Emlurb, empregam apenas enxadas e pás. Nada de óculos, máscaras e luvas. Eles saem da rede de esgoto completamente sujos.
Baixa procura…
Usuários continuam reclamando do fim dos plantões odontológicos noturnos das UPAs do Curado, Nova Descoberta, Engenho Velho e Paulista, mas o serviço não deve ser retomado. A Secretaria Estadual de Saúde justifica a decisão na baixa procura por unidade: cinco atendimentos em média a cada plantão.
…No ambulatório
Dos cinco atendimentos, a secretaria afirma que a maior parte dos atendimentos noturnos não tinham perfil de urgência, podendo ser feitos em ambulatórios. E que, quanto aos serviços de urgência, os pacientes serão atendidos e encaminhados a outras unidades de saúde, se necessário. Assim seja!
