Diario Urbano Roubo em igreja mostra falta de policiamento em Pernambuco

Por: Jailson da Paz

Publicado em: 12/08/2015 07:34 Atualizado em: 12/08/2015 08:25

Seria bom que as autoridades incorporassem o senso do povo na hora de analisar o furto da Igreja de São Pedro, em Tamandaré, município da Mata Sul. E olhassem com desconfiança para o ocorrido. Aquela desconfiança de que por trás de algo aparentemente comum existe algo maior. Há outras mensagens. Não quero dizer com isso que as autoridades abram mão dos instrumentos formais de investigação ou pendam para a crendice. Meu pedido está para o campo do alerta. Ou não seriam sinais merecedores de atenção o roubo de um templo e a falta de policiais civis para registrar a ocorrência mais do que mundana, religiosa? Esses dois fatos apontam para a banalidade dos crimes, o desrespeito à fé alheia e, talvez o maior dos pecados entre os registrados no episódio, a ausência de uma estrutura de estado que, incapaz de impedir a criminalidade, ao menos diga “estou aqui para dar suporte daqui para frente”. A pior das sensações é, na hora do infortúnio, olharmos para os lados e nos sentirmos sozinhos. Vermos que o poder constituído ficou literalmente virtual. Coisa de internet. Sem a presença física da autoridade que previne e pune, teme-se pelo crime ocupando tal lacuna. Então, tome-se simbolicamente a chave, o objeto conferido no imaginário religioso ao patrono da igreja furtada, para se enfrentar, sem desculpas, o crime, que atrevidamente ignorou fechadura, arrombou porta e levou bens. A ousadia dos ladrões, caso não encontre barreiras, pode ir além, pois eles estão atentos às brechas.

 

Está caindo

Se a primeira impressão é a que fica, a de quem chega às paradas de ônibus da Avenida Conde da Boa Vista, no Centro do Recife, será das piores. As tiras em PVC que encobriam a fiação da rede elétrica desaparecem
completamente de alguns lugares das paradas. E não é coisa nova. Há meses fios estão pendurados para qualquer um ver.

Meio banco
Quase metade dos bancos das mesas de jogos da Praça do Campo Santo, em Santo Amaro, está danificada. Nada resta do tampo de concreto de alguns assentos, enquanto em outros a armação de ferro está à mostra. A ferrugem é visível. Para evitar acidentes, quando precisam usar os bancos, as pessoas improvisam almofadas de papelão.

Pasto urbano

Difícil resistir à grama farta do Parque de Camaragibe, no final da PE-05 e começo da Estrada de Aldeia. O verde tenta crianças a brincadeiras, atletas amadores ao descanso e donos de cavalos e bois a soltar a bichada. Assim têm feito os pecuaristas urbanos, que, para desespero dos frequentadores, enxergam na grama um bom pasto.

Vala comum

Se o critério para definir uma rua fosse a qualidade do pavimento, a Boanerges Pereira, que liga o Jordão à BR-101, na capital pernambucana, teria perdido a nomenclatura. Além da coleção de buracos, acumulados desde o segundo semestre de 2014, uma vala se abriu perto do imóvel número 89 e da Academia da Cidade.

Dança das bicicletas

Além da necessidade de ampliar os corredores para as bicicletas, espaços e eventos de lazer e cultura do Recife deveriam seguir a linha da Mostra Brasileira de Dança. Pelo segundo ano consecutivo, o evento, em parceria com a Ameciclo, disponibiliza bicicletários nos teatros e oferece descontos para os ciclistas.



MAIS NOTÍCIAS DO CANAL