Violência
Preso acusado de matar policial militar
Marcílio Xavier foi morto em frente à Escola Estadual Heróis da Restauração onde estava de serviço pelo Programa Patrulha Escolar
Publicado em: 07/08/2015 07:35 Atualizado em: 07/08/2015 08:36
Menos de 24 horas após a morte do soldado da Polícia Militar Marcílio Ferreira Xavier, 32 anos, assassinado no bairro de Areias, Zona Oeste do Recife, o suspeito da execução foi preso. O ex-presidiário Carlos Eduardo Carvalho e Silva, 22, foi detido na tarde de ontem, no bairro de Dois Irmãos, por PMs do 12º Batalhão, o mesmo no qual a vítima era lotada e do 13º BPM. Marcílio foi morto com um tiro na cabeça enquanto fazia um lanche na Rua Ipojuca, na noite dessa quarta-feira, em frente à Escola Estadual Heróis da Restauração onde estava de serviço pelo Programa Patrulha Escolar. Segundo dados da Secretaria de Defesa Social (SDS), três PMs foram assassinados em serviço até ontem em Pernambuco. No ano passado, quatro militares foram mortos quando estavam trabalhando.
O corpo do militar foi sepultado ontem à tarde no Cemitério de Santo Amaro, no Recife. De acordo com a PM, Marcílio teve a arma, uma pistola ponto 40 levada pelos dois homens responsáveis pelo crime. Até o fechamento desta edição, o piloto da moto onde a dupla estava não havia sido localizado. Segundo moradores da comunidade, o soldado chegou à lanchonete em seu carro, por volta das 19h. Ele se preparava para voltar para a escola quando foi surpreendido com um tiro na cabeça. “Ele estava fardado e caiu no chão. O carona da moto levou a arma dele”, disse uma testemunha sem revelar a identidade.
Latrocínio é uma das linhas de investigação da Polícia Civil. No celular do acusado, a polícia teria encontrado mensagens de um presidiário pedindo que ele conseguisse uma pistola ponto 40. Cerca de 16 PMs participaram da prisão de Carlos Eduardo. “Nosso serviço de inteligência em conjunto com a inteligência do 13º BPM recebeu informações de que ele estaria num táxi vindo da UR-7 para Dois Irmãos. Quando ele desceu do carro, em frente à praça, foi abordado e preso”, revelou o sargento Fábio rio Tinto do 12º Batalhão. .
A Polícia Militar de Pernambuco divulgou uma nota lamentando a morte do soldado Marcílio. O comandante PMPE decretou luto de três dias em todas as unidades da corporação. Os familiares da vítima não quiseram falar sobre o crime com a imprensa. Dezenas de policiais militares acompanharam o sepultamento do corpo do soldado no final da tarde de ontem. O soldado Marcílio era casado e deixa uma filha de apenas três meses. Ele estava na corporação desde 2009 e atuava nas folgas na Patrulha Escolar da escola Estadual Heróis da Restauração.
A comissão dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa vai solicitar ao MPPE que responsabilize o governo, uma vez que o policial trabalhava sozinho, o que é contrário ao manual básico da PM.
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O corpo do militar foi sepultado ontem à tarde no Cemitério de Santo Amaro, no Recife. De acordo com a PM, Marcílio teve a arma, uma pistola ponto 40 levada pelos dois homens responsáveis pelo crime. Até o fechamento desta edição, o piloto da moto onde a dupla estava não havia sido localizado. Segundo moradores da comunidade, o soldado chegou à lanchonete em seu carro, por volta das 19h. Ele se preparava para voltar para a escola quando foi surpreendido com um tiro na cabeça. “Ele estava fardado e caiu no chão. O carona da moto levou a arma dele”, disse uma testemunha sem revelar a identidade.
Latrocínio é uma das linhas de investigação da Polícia Civil. No celular do acusado, a polícia teria encontrado mensagens de um presidiário pedindo que ele conseguisse uma pistola ponto 40. Cerca de 16 PMs participaram da prisão de Carlos Eduardo. “Nosso serviço de inteligência em conjunto com a inteligência do 13º BPM recebeu informações de que ele estaria num táxi vindo da UR-7 para Dois Irmãos. Quando ele desceu do carro, em frente à praça, foi abordado e preso”, revelou o sargento Fábio rio Tinto do 12º Batalhão. .
A Polícia Militar de Pernambuco divulgou uma nota lamentando a morte do soldado Marcílio. O comandante PMPE decretou luto de três dias em todas as unidades da corporação. Os familiares da vítima não quiseram falar sobre o crime com a imprensa. Dezenas de policiais militares acompanharam o sepultamento do corpo do soldado no final da tarde de ontem. O soldado Marcílio era casado e deixa uma filha de apenas três meses. Ele estava na corporação desde 2009 e atuava nas folgas na Patrulha Escolar da escola Estadual Heróis da Restauração.
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