Tráfico internacional
Polícia Federal já localizou mais de 600 quilos de cocaína em veleiro holandês
Publicado em: 10/08/2015 23:25 Atualizado em:
A história do veleiro holandês Rody, apreendido perto de Fernando de Noronha pela Polícia Federal, ganhou contornos cinematográficos com a descoberta de mais 531 kg de pó dentro da embarcação e a informação de que o traficante Raymond Knobbe, 48 anos, recebeu a droga de um avião, que lançou a carga com o uso de um bote com paraquedas, na costa da Colômbia.
Dois dias de buscas dentro do barco, apreendido perto de Fernando de Noronha em 1º de agosto e trazido pela Polícia Federal a uma marina no Cabanga, geraram a maior apreensão de cocaína da história de Pernambuco. Somadas mais de meia tonelada descoberta ontem no reservatório de água, no tanque de combustível e nas laterais do barco, com os 71kg achados no domingo e os 11,5 kg do dia em que a embarcação foi interceptada, são 613,5 kg de droga.
A carga, que está em um depósito na Polícia Federal, terá como destino a incineração. Caso não tivesse sido apreendida, poderia ter gerado um faturamento de até R$ 90 milhões, segundo um policial da área de narcóticos que falou ao Diario em reserva. O dinheiro seria suficiente para adquirir pelo menos 50 apartamentos de luxo no Recife.
“Um quilo de cocaína pode custar até 40 mil euros em grandes cidades europeias como Munique, na Alemanha. No Brasil, vende-se esse volume por cerca de R$ 20 mil. O mercado local é dominado pela maconha e o crack. Por isso os cartéis dão prioridade ao transporte da droga para a Europa”, disse. A PF desconfia que a cocaína pertença a um grande cartel colombiano, mas não especificou qual.
“Acreditamos que não haja mais cocaína dentro do barca, mas vamos dar prosseguimento às buscas amanhã (hoje)”, acrescentou o chefe de comunicação da Polícia Federal em Pernambuco, Giovani Santoro.
Operação
Raymond Knobbe foi preso como resultado de uma articulação da Marinha, Polícia Federal e Agência Nacional de Segurança do Reino Unido, que alertou as autoridades brasileiras sobre a presença do veleiro em águas próximas da costa nacional.
O europeu, que já foi detido carregando drogas em um veleiro na costa da França, em 2007, está no Cotel aguardando decisão da Justiça. A embarcação poderá ser leiloada, com recursos revertidos para o combate às drogas.
Dois dias de buscas dentro do barco, apreendido perto de Fernando de Noronha em 1º de agosto e trazido pela Polícia Federal a uma marina no Cabanga, geraram a maior apreensão de cocaína da história de Pernambuco. Somadas mais de meia tonelada descoberta ontem no reservatório de água, no tanque de combustível e nas laterais do barco, com os 71kg achados no domingo e os 11,5 kg do dia em que a embarcação foi interceptada, são 613,5 kg de droga.
A carga, que está em um depósito na Polícia Federal, terá como destino a incineração. Caso não tivesse sido apreendida, poderia ter gerado um faturamento de até R$ 90 milhões, segundo um policial da área de narcóticos que falou ao Diario em reserva. O dinheiro seria suficiente para adquirir pelo menos 50 apartamentos de luxo no Recife.
“Um quilo de cocaína pode custar até 40 mil euros em grandes cidades europeias como Munique, na Alemanha. No Brasil, vende-se esse volume por cerca de R$ 20 mil. O mercado local é dominado pela maconha e o crack. Por isso os cartéis dão prioridade ao transporte da droga para a Europa”, disse. A PF desconfia que a cocaína pertença a um grande cartel colombiano, mas não especificou qual.
“Acreditamos que não haja mais cocaína dentro do barca, mas vamos dar prosseguimento às buscas amanhã (hoje)”, acrescentou o chefe de comunicação da Polícia Federal em Pernambuco, Giovani Santoro.
Operação
Raymond Knobbe foi preso como resultado de uma articulação da Marinha, Polícia Federal e Agência Nacional de Segurança do Reino Unido, que alertou as autoridades brasileiras sobre a presença do veleiro em águas próximas da costa nacional.
O europeu, que já foi detido carregando drogas em um veleiro na costa da França, em 2007, está no Cotel aguardando decisão da Justiça. A embarcação poderá ser leiloada, com recursos revertidos para o combate às drogas.
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