Diario de Pernambuco
Busca
Polícia Federal Foragido é preso por assalto a banco, uso de documento falso e lavagem de dinheiro Procurado em Goiás, Maranhão, Para e Tocantins, suspeito fazia parte de grupo que sequestrava gerentes de bancos

Publicado em: 31/08/2015 07:36 Atualizado em: 31/08/2015 08:07

Foto: PF/ Divulgação
Foto: PF/ Divulgação
Policiais da Delegacia da Polícia Federal de Caruaru, em Pernambuco, prenderam um foragido da justiça, acusado de assaltos a banco e lavagem de dinheiro. O vendedor morador do Síio Brejo Novo, na zona rural da cidade, no Agreste do Estado, foi detido em cumprimento a dois mandados de prisão expedidos pela 2ª Vara Criminal de Luiziânia e d e Jaraguá, em Goiás.

Marlon Almeida da Silva, mais conhecido como Bazar, foi detido em sua propriedade, às margens da BR-104, nas imediações de Agrestina, quando chegava ao local em um veículo Hyundai IX35 de placas PER 2804. Ao ser abordado, ele apresentou uma carteira de motorista falsa em nome de Marlone Alves Silva. Na delegacia, ele confessou a verdade identidade. O carro também estava registrado com o nome falso e com suspeito foram apreendidos diversos cartões bancários.

Além de ser preso, em cumprimento aos mandados de prisão, Marlon também foi autuado em flagrante por uso de documento falso e por ocultar bens provenientes de crime. Caso seja condenado, ele poderá pegar penas que variam de três a 10 anos de reclusão. Ele foi encaminhado ao presídio Juiz Plácido de Souza em Caruaru, onde ficará à disposição da Justiça Federal desta cidade.

No interrogatório o preso reservou-se ao direito de permanecer calado. Segundo a PF, ele fazia parte de um grupo de 35 pessoas que sequestrava gerentes de bancos. Forjando um blitz, os assaltantes se passavam por policiais e acompanhavam o gerente até sua casa, onde passavam a noite, fazendo perguntas sobre a segurança da agência e a quantia de dinheiro em espécie que havia no cofre do banco. Pela manhã, um dos bandidos levavam parte dos integrantes da família para uma mata, enquanto um outro integrante do grupo levava o gerente para a agência e o fazia sacar todo o dinheiro. Depois disso, todos os reféns eram liberados.

Marlon era procurado nos estados de Goiás, Maranhão, Para e Tocantins. O crime, que é batizado como “sapatinho” devido à entrada na agência de forma silenciosa e sem alarde.



MAIS NOTÍCIAS DO CANAL