Diario Urbano Obra fantasma, no bairro de Santa Tereza, em Olinda, se arrasta desde 2013

Por: Jailson da Paz

Publicado em: 28/07/2015 09:00 Atualizado em:

Atire a primeira pedra quem nunca se incomodou diante de placas de obras públicas. De tão grandes, parecem ser, às vezes, maiores do que os serviços informados. São feitas para impressionar, embora um outro tipo revolte mais: as de obras fantasmas. Uma dessas está fincada no bairro de Santa Tereza, em Olinda, desde 2013, anunciando a construção de uma Academia da Saúde. Seria o segundo projeto do tipo no município. Na placa branca, de tamanho discreto, a inauguração estava prevista para 90 dias depois do começo dos serviços. Os moradores de Santa Tereza nunca viram o projeto concluído, o mesmo que acontece no distrito de Pontas de Pedra. Nessa localidade de Goiana, na Mata Norte, a placa supera em tamanho a de Olinda e continua a dizer que ali será reformado um posto do Programa Saúde da Família. O orçamento seria R$ 654,3 mil. E o início e o fim marcados, respectivamente, para 25 de junho de 2014 e 25 de junho de 2015. Nenhuma das duas datas se concretizou, embora a placa permaneça em cores vivas. Acreditam os moradores das duas cidades que placas assim são para fazer lembrar que “ali” enterraram uma promessa.

Esperando a vassoura
A Rua Catende, bem perto da beira-mar no Janga, em Paulista, lembra uma central de compostagem. Folhas secas e frutos se acumulam em um dos pontos da rua. Um sofá velho, que poderia ter sido recolhido, convida os pedestres ao descanso ou para que esperem - sentados - por garis da prefeitura.

Não teve reza…
Faria bem a reciclagem do pessoal de atendimento ao público do Cinema São Luiz, no Recife. Acompanhado do pai, um garoto de 11 anos foi barrado para um filme de classificação 12 anos. O pai argumentou que a portaria do Ministério da Justiça conferia a ele poder para permitir o acesso do filho.

…E nem portaria
Ao argumentar, o pai percebeu que os funcionários desconheciam a Portaria nº 1.100, de 2006. O artigo 19 diz que cabe aos pais ou responsáveis autorizar a entrada de crianças e adolescentes em espetáculos, desde que a classificação indicativa seja inferior a 18 anos e eles estejam acompanhados.

Era uma ciclofaixa
O ponto escolhido para montagem do bloqueio da Lei Seca, sábado à noite, em Casa Forte, intrigou muita gente que trafegava pela Estrada do Encanamento. Ninguém entendeu o motivo de se estacionar uma viatura sobre a ciclofaixa e não metros adiante, que em nada atrapalharia os ciclistas.

Da água ao vinho
A cobrança de pedágio pode até explicar o melhor estado de conservação da Rota do Atlântico, se comparada à PE-28. Mas é difícil aceitar as justificativas para “o tapete” que é a Rota e a buraqueira da rodovia estadual. Ao se cruzarem no Cabo de Santo Agostinho, a diferença constrange.

Sem pagar ingresso
No bairro da Várzea, o Instituto Ricardo Brennand abre as portas hoje para uma visita gratuita. É a tradição que o museu adotou para a última terça-feira de cada mês e que, neste final de férias escolares, deve atrair  alunos das redes pública e privada. O funcionamento do instituto é das 13h às 17h.

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