À espera de um lar
Cinco cães encontrados em casa na Av. Norte ainda esperam adoção
Publicado em: 04/07/2015 08:00 Atualizado em:
No fim do mês passado, depois de um pedido de reintegração de posse, a residência, que era alugada pela dona dos cachorros, foi entregue ao proprietário. Vinte e dois cães morreram e 108 foram adotados em eventos promovidos por ONGs, ativistas e a Secretaria Executiva de Direito dos Animais.
Um documento produzido pelo projeto Mascotes de Rua foi entregue ontem ao Ministério Público de Pernambuco solicitando que a inquilina do imóvel, responsável por cuidar dos animais na época, seja punida criminalmente. Outro pedido entregue pelo projeto solicita que a prefeitura seja responsabilizada pelas mortes. Segundo Sidney Nicéas, representante da instituição, a PCR não realizou exames de sangue solicitados para apontar doenças. O documento será analisado pela 13ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da Capital.
“Quando a casa fechou, em março, ficamos com quatro animais. Outros três, que haviam sido adotados, foram devolvidos. Um outro cachorro foi para um lar temporário e conseguimos adoção para três cães. Atualmente, restam esses cinco para seram adotados”, disse a voluntária Cláudia Luna.
De acordo com Cláudia Luna, um dos animais que teriam sido colocados a adoção em uma feira no Shopping Recife teria sido abandonado nas imediações de um canal na Rua Antônio Falcão, em Boa Viagem.
“Ela foi encontrada com o chip. O adotante mora no Janga, então muito provavelmente esse animal foi deixado na Zona Sul logo depois de ser pego na feira”, disse Cláudia Luna.
Em nota, a secretaria afirmou que agiu tão logo foi notificada da situação crítica dos animais, através da convocação feita pelo MPPE, e que até então não havia nenhuma denúncia formal sobre o abandono. Diante da situação, o órgão afirmou que assumiu a responsabilidade e o compromisso de recuperar a saúde, castrar, vacinar e encontrar tutores para todos os animais, no prazo de 90 dias, estabelecido pelo MPPE.
Para isso, desenvolveu um processo de catalogação, separação por sexo, gravidade das doenças, vacinação e análise clínica. “Diariamente, durante os três meses, os veterinários da Seda se revezaram no acompanhamento e monitoramento dos animais, inclusive, verificando a evolução do quadro clínico e pós-operatório”, acrescentou ainda a nota. A Seda considerou a missão exitosa e reiterou a importância dos voluntários na condução das atividades.
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