São José
Após quase oito anos, Basílica da Penha reabre com missa de duas horas
Centenas de fiéis acompanharam a cerimônia, muito deles em pé
Publicado em: 05/07/2015 21:02 Atualizado em: 05/07/2015 22:07
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| Dom Fernando Saburido realizou a bênçãdo do local. Foto: Nando Chiappetta/DP/D.A Press |
O arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, celebrou a missa de reinauguração da Basílica da Penha, no bairro de São José, neste domingo, às 17h. A cerimônia teve mais de duas horas de duração e foi acompanhada por centenas de fiéis, muitos deles em pé, nas laterais e no corredor central.
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Basílica da Penha será reaberta neste domingo
"A Basílica da Penha é um monumento muito importante para a cidade e para a arquidiocese. Contém muitas obras de artes. É um momento de alegria celebrar essa abertura. Basta ver a quantidade de fiéis aqui", declarou dom Fernando. Ele abençoou o local e fez a dedicação do altar mor.
O frei capuchinho Luís França, que veio de Caruaru em 2007 para o Recife, encarregado de liderar a reforma do templo, comemora a reabertura. "É uma emoção muito grande reabrir a basílica, uma expressão do estilo neoclássico no Brasil. Enfrentamos muitos desafios durante esses sete anos, mas contamos com a contribuição de muita gente. Reabrir para os fiéis é muito importante, porque eles tiveram uma participação grande", agradece.
O arquiteto Jorge Tinoco, responsável pelo projeto, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, ambos acompanhados das esposas, e a ex-primeira dama do estado, Renata Campos, com os filhos, acompanharam a missa. Durante a celebração, houve uma homenagem ao ex-governador Eduardo Campos.
Desde o começo da reforma, as celebrações da Benção de São Félix estavam ocorrendo no pátio ao lado da igreja. Acostumada a frequentar a basílica há 25 anos, Iracilda Sobreira, 65, comemorou a reabertura. "É um lugar muito bonito, muito mais confortável. Vir aqui me deixa mais leve", comentou.
A aposentada Glória Patriota, 72 anos, também celebrou a retomada das missas na Penha. "Minha mãe frequentou esse lugar desde 1929. Aprendi com ela a vir, quando tinha 15 anos. Estava ansiosa para olhar de perto cada detalhe dessa maravilha."
Com informações dos repórteres Alice de Souza e Paulo Trigueiro
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