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Ganhe o Mundo O "empurrão" que levou o filho aos Estados Unidos Encanador Joaquim Silva incentivou Iago a estudar e dar passos largos rumo a um futuro profissional

Por: Anamaria Nascimento

Publicado em: 28/06/2015 21:00 Atualizado em: 09/07/2015 22:19

Joaquim está satisfeito com a coragem do filho de ir estudar nos Estados Unidos. Foto: arquivo pessoal
Joaquim está satisfeito com a coragem do filho de ir estudar nos Estados Unidos. Foto: arquivo pessoal
O encanador Joaquim Silva, 54, dá “injeções” diárias de estímulo nos filhos. Para ele, não há nada melhor para o desempenho escolar que o incentivo dos pais. Mas, segundo o pai de Iago, Igor (gêmeos de 19 anos) e Bárbara (15), não há fórmula mágica que resulte num aluno exemplar sem levar em conta as características de cada filho. “O mérito é deles, mas os pais têm um papel fundamental e devem sempre estimular e incentivar.”

Em 2012, Iago Pereira foi o primeiro a viajar. Saiu de Camaragibe, onde mora, para Phoenix, Estados Unidos. No ano seguinte, Igor foi para Nova Zelândia. “Agora nosso esforço é para que Bárbara consiga passar na seleção e fazer um intercâmbio pelo Ganhe o Mundo”, diz Joaquim.

A adolescente está cursando o primeiro ano do ensino médio e já estuda inglês com o objetivo de conseguir o feito dos irmãos.
“Para pais que não têm como pagar um intercâmbio, meu caso, dar bons exemplos e estimular nos estudos é fundamental. É o que podemos deixar para todo o futuro deles.”
Um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que os efeitos da presença dos pais na vida escolar, mesmo que mínima, é notada em toda a vida adulta do filho.

Na infância e na adolescência, a participação familiar está associada a notas mais altas e à redução nos índices de evasão escolar. O risco de uma criança que vive em um ambiente favorável aos estudos deixar de frenquentar a escola cai aproximadamente 64%.

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