Religião Homenagens à Santa Isabel começam neste sábado em Casa Amarela

Publicado em: 26/06/2015 11:47 Atualizado em: 26/06/2015 11:51

Arquidiocese/Divulgação
Arquidiocese/Divulgação
Com o tema “Santa Isabel, modelo de caridade e misericórdia” os fiéis no bairro de Casa Amarela, no Recife, iniciam neste sábado, as homenagens à padroeira. A festa em honra à “mensageira da paz nos lares” se estende até o dia 5 de julho. Na programação está previsto procissão, recitação do Santo Terço e a realização de missas presididas por sacerdotes convidados.

A 53ª edição de uma das festas religiosas mais populares da Zona Norte da Capital começa, às 19h, com a acolhida dos devotos e a recitação do Terço. Em seguida, às 19h30, o pároco de Nossa Senhora do Rosário, na Torre, monsenhor Romeu da Fonte preside a Missa de Abertura. Encerrando a primeira noite, haverá o hasteamento da bandeira com a imagem de Santa Isabel, rainha de Portugal.

Até o sábado, dia 4 de julho, a programação iniciará sempre às 19h com o Terço seguido da Santa Missa. O arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, presidirá a Celebração Eucarística, na próxima quinta-feira, dia 2.

Concluindo as homenagens deste ano, no domingo, 5, haverá Missa às 7h. Ainda pela manhã, às 10h, a paróquia participará de um momento de confraternização com o Bingo da Família. Na parte da tarde, às 17h, os fiéis participam da tradicional procissão conduzindo o andor de Santa Isabel pelas principais ruas do bairro.

O bispo auxiliar da arquidiocese, dom Antônio Tourinho Neto, preside a Missa de Encerramento das festividades, a partir das 18h30.

“Serão dias de muitas bênçãos do céu para toda nossa família paroquial pela intercessão de Santa Isabel”, declara o pároco e vigário episcopal do Vicariato Recife Norte 2, padre Paulo Sérgio Monteiro em convite dirigido à comunidade.

História e devoção


Santa Isabel, rainha de Portugal, filha de Dom Pedro II e de D. Constança, nasceu em 1270, em Saragoça, Espanha, recebendo sólida educação moral e religiosa do avô D. Jaime, o Grande. Casou-se com D. Diniz, rei de Portugal, em 1282. Sofreu muitas contrariedades causadas pelo esposo. Sendo, porém, meiga e corajosa, conseguiu de Deus a sua regeneração.

Foi sempre uma rainha bondosa e prudente. Via em cada pobre a imagem de Jesus crucificado. Deus premiou aquela caridade e muitos milagres brotaram ao toque de suas mãos: curou um tumor maligno em sóror, Margarida Freire, do mosteiro de Chelas. Restituiu a saúde de D. Urruca Vasques, vítima de epilepsia. Devolveu a visão a uma cega. Com beijos heróicos, obteve a cura de leprosos. Com o sinal-da-cruz, curava os doentes que iam procurá-la. O seu milagre mais conhecido é o das moedas e pães que se transformaram em rosas.

Porém, a principal missão de Santa Isabel foi a de pacificadora e mensageira da paz. Salvou seu lar e a própria dinastia impedindo lutas entre seu marido e seu filho e uniu povos, reis e príncipes. Enviou em 1325 e ingressou no Claustro de Santa Clara, em Coimbra, a fim de se dedicar, exclusivamente, ao serviço de Deus e dos pobres.

Já bem idosa e doente deixou o convento para evitar mais uma luta sangrenta entre seu filho, D. Afonso IV, e seu neto, Afonso XI. Morreu em Estremoz no dia 4 de julho de 1336. Seu corpo foi transladado para o convento de Santa Clara, onde se encontra milagrosamente incorrupto. Foi a única santa canonizada pelo papa Urbano VIII e sua festa foi fixada em 4 de julho.

Em nossos dias, Santa Isabel é invocada como “mensageira da paz nos lares”.

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