Transferência
Fazendeiro suspeito de mandar matar promotor pode ir para presídio federal
Transferência pedida pela noiva do promotor Thiago Faria será analisada pelo Ministério Público Federal por solicitação da Justiça
Por: Wagner Oliveira - Diario de Pernambuco
Publicado em: 11/06/2015 08:04 Atualizado em: 11/06/2015 09:57
O fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, apontado pela polícia como o mandante da execução do promotor de Itaíba Thiago Faria, poderá ser transferido para um presídio federal. Preso no Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, desde o dia 29 de outubro do ano passado, José Maria teve o pedido de transferência feito pela noiva do promotor. A advogada Mysheva Martins, que se habilitou como assistente de acusação, alegou por meio dos seus advogados que o fazendeiro estaria utilizando telefone celular dentro da unidade prisional. A juíza federal Amanda Torres de Lucena pediu que o Ministério Público Federal (MPF) analise a possibilidade da formular requerimento no mesmo sentido, já que a assistente não é legitimada para requerer esse tipo de procedimento.
Além de pedir a avaliação do MPF, a juíza solicitou à direção do Cotel que averigue e adote as providências cabíveis sobre o que foi relatado pela assistente de acusação do MPF. Segundo um dos advogados de Mysheva Martins, sua cliente fez o pedido de transferência de José Maria para um presídio federal de segurança máxima porque teme pela sua vida. “Tomamos conhecimento nos próprios autos que José Maria estava usando celular no Cotel, bem como estava com algumas regalias. Por isso, minha cliente resolveu fazer o pedido de transferência do réu”, explicou o advogado José Augusto Branco.
De acordo com a assessoria do MPF, até o fim da tarde de ontem, os autos encaminhados pela 36ª Vara da Justiça Federal não haviam chegado ao órgão para serem analisados. A assessoria de imprensa da Secretaria Executiva de Ressocialição (Seres) disse ontem que vai aguardar ser notificada pela Justiça Federal para poder se manifestar sobre as denúncias feitas pela advogada Mysheva Martins. Além de José Maria Pedro Rosendo Barbosa, a Polícia Federal indiciou pelo crime os suspeitos José Marisvaldo Vitor da Silva, José Maria Domingos Cavalcanti, José Ivanilson Dias Gomes e Adeildo Ferreira dos Santos. Todos acusados estão presos no Centro de Triagem, onde aguardam julgamento.
Além de pedir a avaliação do MPF, a juíza solicitou à direção do Cotel que averigue e adote as providências cabíveis sobre o que foi relatado pela assistente de acusação do MPF. Segundo um dos advogados de Mysheva Martins, sua cliente fez o pedido de transferência de José Maria para um presídio federal de segurança máxima porque teme pela sua vida. “Tomamos conhecimento nos próprios autos que José Maria estava usando celular no Cotel, bem como estava com algumas regalias. Por isso, minha cliente resolveu fazer o pedido de transferência do réu”, explicou o advogado José Augusto Branco.
De acordo com a assessoria do MPF, até o fim da tarde de ontem, os autos encaminhados pela 36ª Vara da Justiça Federal não haviam chegado ao órgão para serem analisados. A assessoria de imprensa da Secretaria Executiva de Ressocialição (Seres) disse ontem que vai aguardar ser notificada pela Justiça Federal para poder se manifestar sobre as denúncias feitas pela advogada Mysheva Martins. Além de José Maria Pedro Rosendo Barbosa, a Polícia Federal indiciou pelo crime os suspeitos José Marisvaldo Vitor da Silva, José Maria Domingos Cavalcanti, José Ivanilson Dias Gomes e Adeildo Ferreira dos Santos. Todos acusados estão presos no Centro de Triagem, onde aguardam julgamento.
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