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Diario Urbano Margens das rodovias federais e estaduais são ocupadas pelo comércio sem respeito aos limites de segurança

Por: Jailson da Paz

Publicado em: 06/05/2015 08:42 Atualizado em:

Espaço público essencial para a segurança no trânsito, às margens das rodovias federais e estaduais no estado cabe a denominação de lugar sem dono. As margens são ocupadas por barracas de frutas, verduras e artesanatos sem o respeito a qualquer distância segura das faixas de rolamento. É o quanto mais perto dos carros melhor, pois os motoristas terão facilidade para ver os produtos à venda. Esse problema está na BR-232, entre Bezerros e Pombos. Na antiga BR-101, em Jaboatão dos Guararapes e no Cabo de Santo Agostinho, as margens da rodovia em Pontezinha e Comportas ganharam finalidade diferente da BR-232. Dali, retira-se durante a noite e a madrugada, de maneira ilegal, a areia fina que protege o acostamento de deslizamentos e a tubulação do gasoduto. A profundidade em alguns pontos de extração da areia mede meio metro. O crime ocorreu primeiro na margem da rua no sentido Recife/Cabo de Santo Agostinho. Nos últimos dias, a extração passou para o lado contrário sem que órgãos ambientais de qualquer esfera do Executivo tenha se pronunciado ou agido. E as margens, com propriedade definida, pois foi paga com verbas dos cofres públicos, parecem de ninguém.

Pode ruir…
Antigo Centro Recreativo de Música de Olinda, o casarão da esquina da Avenida Liberdade com a Travessa São Francisco, no Carmo, parece condenado a ruir. Projetos para requalificá-lo foram apresentados nas últimas décadas, mas nenhum se tornou realidade. E o prédio vai caindo

…No improviso

Basta uma olhada sobre o muro do imóvel para se dimensionar a deterioração. O reboco desmorona, deixando tijolos à mostra, as janelas e as portas, que ainda resistem, dão sinais de desgate. Algumas desapareceram. Em seus lugares, apareceram improvisos de madeira e metal.

…Cresce o mato

O terreno do velho Centro Recreativo abriga mais de um prédio. O matagal está nas alturas em boa parte da área, alcançando os ramos o primeiro andar de um dos imóveis. Sinal claro de descuido. A área sem mato, como pode ser vista através de um portão, armazena banheiros químicos.

Parece ironia

De tanto repetir a infração, moradores da Rua Heitor Maia Filho, na Madalena, acreditam que o motorista de um March azul brinca com a CTTU. Ou pensa que a companhia desconhece o endereço. Ele costuma subir a calçada do imóvel 56, desocupado, e deixar parte do carro na rua.

Transplante

Mudas de pau-brasil nascidas no jardim da CPRH, em Casa Forte, vão ser transplantadas para sacos plásticos hoje, a partir das 9h, sob orientação da presidente da Fundação Pau-Brasil, Ana Cristina Roldão. Será em oficina destinada a 50 estudantes da rede pública e funcionários da empresa.

Armários vazios

Era de penúria a situação em que se encontrava nos últimos dias a Casa da Madalena, no bairro de mesmo nome e ligada ao governo estadual. Para as mais de 20 crianças e adolescentes comerem, os técnicos da casa de acolhimento se cotizaram para comprar alimentos: arroz, feijão e ovo. 



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