Meio Ambiente
Levantamento deverá incentivar criação de unidades de conservação
Também deverá estimular a geração de conhecimento científico específico no estado
Por: Adaíra Sene
Publicado em: 06/05/2015 19:56 Atualizado em: 06/05/2015 19:50
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| O coordenador científico do projeto, professor Geraldo Jorge Moura, do Departamento de Biologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Foto: Adaíra Sene/DP/D.A Press |
Somente os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Amazonas e Santa Catarina já possuem o mapeamento das espécies ameaçadas de extinção. Pernambuco e Bahia estão no processo de confecção. A expectativa é de que o levantamento sirva para direcionar a criação de unidades de conservação e a geração de conhecimento científico específico com investimentos em preservação e em programas de incentivo.
"Só sabendo quais são as espécies, quantas são e a história de cada uma delas que poderemos entender o que causa a degradação e agir. Para isso, é imprescindível a criação de unidades de conservação, possível com a delimitação das áreas, e de políticas públicas extraordinárias", esclareceu o professor Geraldo Jorge.
O processo poderia ser mais rápido, no entanto, a escassez de recursos financeiros e humanos dificulta a elaboração dos documentos. "Para que se criem as políticas, é necessária a geração de conhecimento científico. Mas não temos muitos profissionais e nem tantas bolsas de estudo para a área. É preciso que se estabeleça uma parceria ainda maior entre a academia e o governo para incrementar as ações. Deve haver investimento em políticas com destinação de recursos para as áreas da ciências", ressaltou.
Além do pesquisador, os estudos das espécies de anfíbios ameaçadas de extinção têm como coordenador executivo o diretor de Recursos Florestais e Biodiversidade da Agência Estadual de Meio Ambiente, Walber Santana.
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