Edifício Cidade Sul
Problemas estruturais em edifício de Boa Viagem
Laudo que aponta riscos foi descoberto, quatro anos após ser emitido, por comerciante que teve negado um alvará para operar loja
Publicado em: 26/03/2015 07:42 Atualizado em:
A resposta negativa a um pedido de concessão de alvará para uma loja ajudou a revelar problemas estruturais em um prédio na Avenida Conselheiro Aguiar, em Boa Viagem. A prefeitura negou a licença a um comerciante, que não teve o nome revelado, porque o Edifício Cidade Sul, de uso misto, foi classificado com alto risco de incêndio e de queda de esquadrias da fachada, além de infiLtrações, ferragens e instalações elétricas expostas, e possibilidade de contaminação do solo.
O laudo, elaborado em 2011 pela antiga Coordenadoria de Defesa Civil do Recife (Codecir), só foi descoberto pelo comerciante ao questionar o motivo da recusa pelo poder público municipal. Na época em que foi emitido, o documento dizia que não havia risco alto de instabilidade da estrutura do prédio, mas alertava para a necessidade de reparos urgentes e para risco muito alto de novos vazamentos. Também apontava para a necessidade de interdição do entorno para evitar danos a pessoas ao patrimônio.
O prédio de 14 andares e 42 apartamentos está localizado acima de um conjunto de 32 estabelecimentos comerciais. O documento afirma que a precariedade da estrutura pode comprometer a segurança, higiene, estabilidade da construção e interferir na qualidade de vida de moradores, funcionários, visitantes, lojistas e clientes. As fundações não foram avaliadas na época por estarem enterradas.
A síndica dos estabelecimentos comerciais não quis se identificar, mas afirmou saber da situação e garantiu que os problemas haviam sido resolvidos. Contudo, a entrada da reportagem para registrar a estrutura não foi permitida, e um vídeo feito por um morador revela alguns dos problemas. A filmagem mostra uma instalação elétrica aparente, medidores de energia desprotegidos e diversos buracos nas paredes.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Defesa Civil da cidade do Recife, que hoje engloba as responsabilidades da antiga Codecir, informou que avaliará o prédio apenas quando os reparos forem feitos, sendo eles de responsabilidade de seus moradores.
O que o laudo aponta
Sistema de abastecimento de água potável, com vazamentos constantes, inclusive nos reservatórios.
Sistema de esgotamento sanitário e pluvial que apresenta sinal de contaminação no subsolo e ambiente insalubre.
Sistema de prevenção e combate a incêndio com tubulações corroídas, extintores necessitando recargas e mangueiras ressecadas.
Instabilidade das esquadrias metálicas das fachadas, com os apoios de afixação corroídos.
Necessidade de proteger entorno e vizinhança do prédio para evitar acidentes com pessoas e danos no patrimônio.
O laudo, elaborado em 2011 pela antiga Coordenadoria de Defesa Civil do Recife (Codecir), só foi descoberto pelo comerciante ao questionar o motivo da recusa pelo poder público municipal. Na época em que foi emitido, o documento dizia que não havia risco alto de instabilidade da estrutura do prédio, mas alertava para a necessidade de reparos urgentes e para risco muito alto de novos vazamentos. Também apontava para a necessidade de interdição do entorno para evitar danos a pessoas ao patrimônio.
O prédio de 14 andares e 42 apartamentos está localizado acima de um conjunto de 32 estabelecimentos comerciais. O documento afirma que a precariedade da estrutura pode comprometer a segurança, higiene, estabilidade da construção e interferir na qualidade de vida de moradores, funcionários, visitantes, lojistas e clientes. As fundações não foram avaliadas na época por estarem enterradas.
A síndica dos estabelecimentos comerciais não quis se identificar, mas afirmou saber da situação e garantiu que os problemas haviam sido resolvidos. Contudo, a entrada da reportagem para registrar a estrutura não foi permitida, e um vídeo feito por um morador revela alguns dos problemas. A filmagem mostra uma instalação elétrica aparente, medidores de energia desprotegidos e diversos buracos nas paredes.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Defesa Civil da cidade do Recife, que hoje engloba as responsabilidades da antiga Codecir, informou que avaliará o prédio apenas quando os reparos forem feitos, sendo eles de responsabilidade de seus moradores.
O que o laudo aponta
Sistema de abastecimento de água potável, com vazamentos constantes, inclusive nos reservatórios.
Sistema de esgotamento sanitário e pluvial que apresenta sinal de contaminação no subsolo e ambiente insalubre.
Sistema de prevenção e combate a incêndio com tubulações corroídas, extintores necessitando recargas e mangueiras ressecadas.
Instabilidade das esquadrias metálicas das fachadas, com os apoios de afixação corroídos.
Necessidade de proteger entorno e vizinhança do prédio para evitar acidentes com pessoas e danos no patrimônio.
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