Poção
Vítimas de chacina são sepultadas neste domingo
Por: Raphael Guerra - Diario de Pernambuco
Publicado em: 08/02/2015 07:58 Atualizado em: 08/02/2015 11:18
A disputa entre famílias pela guarda de uma menina de dois anos é a principal linha de investigação da Polícia Civil para esclarecer a chacina ocorrida na noite de sexta-feira, no município de Poção, no Agreste, a 240km do Recife. Depoimentos colhidos nas últimas 24 horas apontam que ameaças da avó paterna, que é oficial de Justiça, e do pai da criança aos avôs maternos eram constantes. A suspeita de que a avó paterna, cujo nome está sendo mantido em sigilo, seja a mandante de crime ganhou mais força porque ela também responde a processo criminal por supostamente envenenar e matar a ex-nora e mãe da menina, Jucy Venâncio, 23, em 2013. O sepultamento dos três conselheiros tutelares e da avó materna foi marcado para as 9h, no cemitério da cidade.
O crime aconteceu em uma estrada de acesso ao Sítio Cafundó. As vítimas estavam dentro do carro quando foram mortas a tiros. Elas voltavam de Arcoverde, no Sertão, onde pegaram a criança, que vivia com o pai e avó paterna. Nos fins de semana, quinzenalmente, a menina ficava com os avós por parte da mãe. Segundo a PM, logo após a chacina, nem o pai nem a avó foram mais encontrados. Em setembro de 2014, uma briga entre a oficial de Justiça e o avô materno da criança gerou um boletim de ocorrência. Agressões foram registradas dentro de uma unidade de saúde particular.
“Depois da separação (do casal), a avó paterna quis ficar com a guarda da criança, mas minha filha não deixou. Por isso, morreu. Já havia avisado à Justiça em Pesqueira que estávamos sofrendo ameaças de morte”, disse João Batista de Britto, 53, avô da menina e marido de Ana Rita Venâncio, assassinada com um tiro na cabeça. O secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, confirmou, sem detalhar, que a avó paterna responde a processo pela morte da ex-nora. A investigação corre em sigilo.
Nos velórios, no salão paroquial da cidade, familiares e amigos pediram justiça. Alguns precisaram ser socorridos devido à emoção. Representantes de conselhos tutelares do estado protestaram por segurança. “Isso poderia ter acontecido com qualquer um de nós”, denunciou Geraldo Nóbrega, do Fórum Nacional de Conselheiros Tutelares.
O crime aconteceu em uma estrada de acesso ao Sítio Cafundó. As vítimas estavam dentro do carro quando foram mortas a tiros. Elas voltavam de Arcoverde, no Sertão, onde pegaram a criança, que vivia com o pai e avó paterna. Nos fins de semana, quinzenalmente, a menina ficava com os avós por parte da mãe. Segundo a PM, logo após a chacina, nem o pai nem a avó foram mais encontrados. Em setembro de 2014, uma briga entre a oficial de Justiça e o avô materno da criança gerou um boletim de ocorrência. Agressões foram registradas dentro de uma unidade de saúde particular.
“Depois da separação (do casal), a avó paterna quis ficar com a guarda da criança, mas minha filha não deixou. Por isso, morreu. Já havia avisado à Justiça em Pesqueira que estávamos sofrendo ameaças de morte”, disse João Batista de Britto, 53, avô da menina e marido de Ana Rita Venâncio, assassinada com um tiro na cabeça. O secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, confirmou, sem detalhar, que a avó paterna responde a processo pela morte da ex-nora. A investigação corre em sigilo.
Nos velórios, no salão paroquial da cidade, familiares e amigos pediram justiça. Alguns precisaram ser socorridos devido à emoção. Representantes de conselhos tutelares do estado protestaram por segurança. “Isso poderia ter acontecido com qualquer um de nós”, denunciou Geraldo Nóbrega, do Fórum Nacional de Conselheiros Tutelares.
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