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Ferramentas digitais na guerra contra a dengue
Prefeitura aposta nas redes sociais e na distribuição de material digital para combater A doença, que teve aumento de 140% nos casos
Publicado em: 27/02/2015 07:11 Atualizado em: 27/02/2015 17:05
Enfrentando nova epidemia de dengue, o Recife vai usar a tecnologia contra a doença. A prefeitura distribuirá apresentações digitais para gestores de empresas e entidades sociais prepararem palestras sobre o tema. Além disso, intensificará a abordagem nas redes sociais com a campanha “Cuidado! Pode ser na sua casa”. Neste começo de ano, a cidade teve crescimento de 140% nos casos confirmados em relação ao início do ano passado.
O material comecará a ser distribuído em 6 de março e poderá ser solicitado por qualquer cidadão à Secretaria de Saúde do Recife. “Será uma apresentação autodidata e acessível. Até então, distribuíamos material impresso”, afirmou a secretária-executiva de Vigilância em Saúde, Denise Oliveira.
Em reunião ontem, a secretaria anunciou outras medidas. Uma das principais medidas será a contratação de 70 novos agentes ambientais, sendo 36 nos próximos 15 dias, e ampliação do horário dos quase mil já atuantes na rede.
A partir de amanhã, eles começarão a trabalhar em regime especial nos fins de semana, para cobrir as casas fechadas nos dias úteis. Só neste ano, 85 mil ovos foram retirados das casas. O município também recebeu R$ 400 mil do Ministério da Saúde.
A campanha distribuirá panfletos, imãs e cartazes, além de enviar 20 mil SMS à população. Imóveis fechados serão acessados por via judicial, se necessário.
Recife tem 552 mil imóveis para visitação, com 80% dos focos de larvas nas residências. Até então, foram mais de 900 casos notificados, sendo 132 confirmados da doença, e um caso de óbito está em investigação.
Nove bairros concentram 56,5% das notificações. A Zona Norte é a mais atingida. “Já peguei dengue e tenho pavor. Tampo tudo e evito guardar água vários dias”, contou a dona de casa Josicleide Lima, 49, do Vasco da Gama.
Os quatro tipos de vírus circulam no Recife, mas o predominante é o DENV1, mais leve. O mosquito também é vetor da febre chikungunya.
O material comecará a ser distribuído em 6 de março e poderá ser solicitado por qualquer cidadão à Secretaria de Saúde do Recife. “Será uma apresentação autodidata e acessível. Até então, distribuíamos material impresso”, afirmou a secretária-executiva de Vigilância em Saúde, Denise Oliveira.
Em reunião ontem, a secretaria anunciou outras medidas. Uma das principais medidas será a contratação de 70 novos agentes ambientais, sendo 36 nos próximos 15 dias, e ampliação do horário dos quase mil já atuantes na rede.
A partir de amanhã, eles começarão a trabalhar em regime especial nos fins de semana, para cobrir as casas fechadas nos dias úteis. Só neste ano, 85 mil ovos foram retirados das casas. O município também recebeu R$ 400 mil do Ministério da Saúde.
A campanha distribuirá panfletos, imãs e cartazes, além de enviar 20 mil SMS à população. Imóveis fechados serão acessados por via judicial, se necessário.
Recife tem 552 mil imóveis para visitação, com 80% dos focos de larvas nas residências. Até então, foram mais de 900 casos notificados, sendo 132 confirmados da doença, e um caso de óbito está em investigação.
Nove bairros concentram 56,5% das notificações. A Zona Norte é a mais atingida. “Já peguei dengue e tenho pavor. Tampo tudo e evito guardar água vários dias”, contou a dona de casa Josicleide Lima, 49, do Vasco da Gama.
Os quatro tipos de vírus circulam no Recife, mas o predominante é o DENV1, mais leve. O mosquito também é vetor da febre chikungunya.
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