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OPERAÇÃO

Novo método em cirurgias estéticas promove menos riscos e recuperação rápida

Técnica age de modo menos invasivo e vem sendo empregada com sucesso, sobretudo nos casos de lipoaspiração

Publicado: 12/02/2025 às 11:57

/Foto: Divulgação

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Uma nova técnica aplicada nos procedimentos cirúrgicos estéticos permite agora uma recuperação mais rápida, funcional e com menos riscos, é o que garante o Dr. André Eyler, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da American Society of Plastic Surgeons.
 
O especialista assinala que um dos principais pontos no diferencial desta abordagem são o uso de anestésico local e medicamentos de metabolismo rápido com reversão na sedação. “Com este método se provoca a redução do trauma, menor sangramento e um retorno mais acelerado do paciente a sua rotina”, afirma o Dr. Eyler. 
 
Segundo o cirurgião plástico, a técnica age de modo menos invasivo e vem sendo empregada com sucesso, sobretudo, nos casos de Lipoaspiração, em regiões como, coxas, abdômen, braços e papada para o remodelamento da região. Isso porque é realizada de maneira mais direcionada e de forma tumescente, ou seja, com infiltração de solução anestésica local com bastante volume, que é injetada diretamente na área tratada, o que promove analgesia. “A infiltração anestésica atua proporcionando menor perda de sangue e menos trauma. A resposta endócrino-metabólica ao trauma cirúrgico é bem inferior, especialmente pelo bloqueio de transmissão da dor para o cérebro, além do anestésico agir como um importante antiinflamatório. Logo, o organismo reage pouco, o que resulta também em redução do edema, dor e desgaste”, explica.
 
Por isso, consegue minimizar os fatores de complicação e se torna recompensador ainda devido à recuperação, uma vez que a alta se dá no mesmo dia poucas horas depois da intervenção e após 2 a 3 dias o paciente já pode voltar ao trabalho e dirigir. Ao passo que para regressar a prática de atividades físicas a indicação é de apenas 1 mês.
 
No entanto, o Dr. Eyler destaca que a técnica também é utilizada com êxito e obtenção dos mesmos benefícios em outros procedimentos, como implante de próteses de silicone, mamoplastia, miniabdominoplastia e na cirurgia de face. Mas, sublinha que não podem ser feitas cirurgias combinadas e de grande porte, sendo que a mamoplastia e a lipoaspiração podem ser fracionadas.

Nestas cirurgias, inclusive, em algumas situações são associados aparelhos de alta tecnologia que otimizam e aceleram os efeitos. Dentre eles, estão o Argoplasma, o Morpheus e o Vaser. 
 
O Argoplasma usa plasma de argônio ionizado, trata uma variedade de condições do tecido cutâneo à medida que tem múltiplas funções, podendo ser aplicado diretamente na pele. Além disso, sua ação combate a flacidez e proporciona regeneração e rejuvenescimento. É um dispositivo de última geração que pode ser aplicado imediatamente após a lipoaspiração para ajudar na retração da pele. “Sua precisão e eficácia é um recurso promissor no tratamento da flacidez da pele em lipoaspirações e evitando ainda ondulações. Ele restaura a elasticidade e permite ao paciente a possibilidade de alcançar resultados bem mais avançados”, assegura o Dr. Eyler.
 
O Morpheus, por sua vez, é uma tecnologia de ponta que estimula a produção de colágeno, operando contra a celulite, flacidez e gordura localizada, o que promove um completo remodelamento corporal. Além do mais, é capaz de tratar rugas, cicatrizes de acne, linhas de expressão e melhorar a textura da pele. O aparelho já conquistou famosas como Victoria Beckham, Kim Kardashian e Lindsay Lohan. 
 
Enquanto o Vaser (Vibration Amplification of Sound Energy at Resonance) é um aparelho inovador de ultrassom que traz resultados mais satisfatórios na plástica, por meio da emissão de ondas sonoras de alta frequência, que permite descolar com mais facilidade o tecido adiposo do tecido adjacente. O equipamento aumenta a fragmentação e eficiência do ultrassom, atingindo toda a área tratada de forma homogênea. Todo o processo implica na redução significativa da lesão cirúrgica interna.
 
De acordo com o especialista, o paciente não pode ter um risco cirúrgico elevado e deve estar bem equilibrado do ponto de vista funcional para se submeter aos procedimentos, sendo necessário estar em boas condições de saúde, que é avaliada através dos exames pré-operatórios. 
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