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Com casos confirmados em Pernambuco, Brasil registra ao menos uma morte e 23 diagnósticos por metapneumovírus em 2025

Segundo Ministério da Saúde, responsável por compilar os dados no país, situação ainda é considerada dentro da normalidade e não demanda ações específicas

Publicado em: 20/01/2025 08:00 | Atualizado em: 20/01/2025 08:29

 (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Marcello Casal Jr/Agência Brasil


Dados do Ministério da Saúde, obtidos pelo Diario de Pernambuco, mostram que o Brasil já registrou 21 casos confirmados e uma morte por metapneumovírus humano (HMPV) em 2025 – sem contar os casos de Pernambuco. No Estado, houve mais duas ocorrências identificadas na quarta-feira (15).

Com comportamento sazonal, o vírus é responsável por provocar um surto na China. O Ministério da Saúde, no entanto, afirma que a situação no Brasil está dentro da normalidade e não há necessidade de ações específicas para combater a sua circulação neste momento.

Os dados foram informados pelo governo federal no domingo (19). Até o momento, o estado que registrou mais casos foi Minas Gerais, com oito diagnósticos confirmados. Em seguida, aparece o Paraná, que soma seis ocorrências, onde o óbito foi registrado.

O Mato Grosso do Sul já computou dois casos de HMPV neste ano. Já Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Rondônia e Rio Grande do Sul têm um diagnóstico, cada, de acordo com o levantamento.

A tabela fornecida pelo Ministério da Saúde ainda não inclui as duas ocorrências de Pernambuco, que foram confirmadas na semana passada. Os registros são atualizados ao fim de cada semana epidemiológica.

Pernambuco

No Estado, a Secretaria de Saúde (SES-PE) informou que duas crianças do sexo feminino, de 1 ano e 7 meses e de 3 anos e 11 meses, testaram positivo. Moradoras do Grande Recife, elas já tiveram alta hospitalar.

Em nota, o pasta federal diz que “pesquisa e monitora o metapneumovírus humano (HMPV) no Brasil como diagnóstico diferencial na rede de vigilância de vírus respiratórios, por meio da vigilância sentinela de Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)”. 

De acordo com o Ministério, a doença já circula no país anualmente e foi registrada, pela primeira vez, em 2004. Apesar de não haver vacina específica para HMPV, a pasta orienta que as pessoas mantenham a imunização contra influenza e Covid- 19 em dia – por ser uma das formas de evitar a cocirculação de vírus respiratórios.

“A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe e suas complicações”, diz. “A constante mutação dos vírus influenza exige monitoramento global e frequente reformulação da vacina contra a gripe. Por isso, é necessária a imunização anual, realizada com o imunobiológico oferecido pelo SUS, que protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul”.

Além disso, é recomendado que as pessoas sigam medidas de higiene como lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou o uso de álcool em gel. Também é indicado utilizar máscaras em locais fechados, com aglomeração de pessoas, e manter distanciamento seguro de pessoas com sintomas respiratórios.

Os casos mais graves acometem, principalmente, crianças e idosos. Na maioria das vezes, no entanto, o HMPV apresenta quadros leves.

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