Tratamento oncológico do RHP tem padrão Einstein de excelência

Noel Loureiro, diretor médico do RHP, e Ernesto Roesler, responsável pelo serviço de radioterapia (Rafael Vieira/DP )

 

 

Responsável por 704 mil novos casos por ano, o câncer é a segunda principal causa de morte no Brasil desde 2003, perdendo apenas para doenças cardiovasculares. Os dados são do Instituto Nacional de Câncer (INCA), responsáveis pelo desenvolvimento e coordenação das ações integradas para a prevenção e o controle do câncer no Brasil. Com esse número preocupante de incidência no país, o Real Hospital Português faz toda a diferença durante o diagnóstico e tratamento das neoplasias, nos seus setores de Oncologia e Hematologia, com um atendimento humanizado, inovador, seguro e de qualidade.  

 

 

Com 168 anos de tradição e consolidação no polo de saúde de Pernambuco e do Nordeste, o RHP tem em seu DNA a busca por inovações para oferecer o melhor tratamento e acolhimento a todos os seus pacientes, e em especial nas terapias de cuidado da oncologia. Um reflexo do desejo em elevar a excelência dos seus atendimentos é a integração do hospital com a Rede Einstein de Oncologia e Hematologia, firmada em novembro de 2023. 

 

“O Hospital Israelita Albert Einstein, atualmente, é referência nacional no tratamento oncológico. No momento, já estamos passando por um processo de unificação dos protocolos deles junto aos nossos. É uma via de mão dupla, com a troca de experiências e tecnologias”, explica o diretor médico do RHP, Noel Loureiro. O diálogo faz parte do modelo de atuação da Rede Einstein de Oncologia e Hematologia, que tem o objetivo de disseminar, mas também receber novas informações sobre os conhecimentos e qualidade do tratamento de oncologia no país. “É uma troca e transferência de conhecimentos e protocolos, onde o Einstein aprende com o Hospital Português e nós aprendemos com eles também, uma riqueza de técnicas que fazem total diferença no sucesso do tratamento dos pacientes”, afirma Ernesto Roesler, responsável pelo serviço de radioterapia do RHP.

 

Além de oferecer o padrão Einstein de excelência em conjunto com o modelo e protocolos do RHP, a integração apresentará outros benefícios e investimentos para o setor. Agora, os pacientes de Pernambuco e de outros estados do Nordeste não precisam mais se deslocar para outros centros médicos do país em busca do melhor plano de tratamento. Com a cooperação, também estão previstas discussões de diversos casos de alta complexidade em reunião multidisciplinar. 

 

"É uma via de mão dupla, com a troca de experiências e tecnologias%u201D, explica o diretor médico do RHP, Noel Loureiro (Rafael Vieira/DP)

 

 

“A oncologia do Português há mais de uma década é referência, especialmente em casos de alta complexidade. Pacientes de todo Nordeste se deslocam até aqui. A integração com o Einstein reforça que oferecemos o melhor tratamento em Pernambuco”, afirma Noel. 

 

Para expandir sua atuação no setor de Oncologia, o RHP direcionou uma série de investimentos, na ordem de R$ 100 milhões, que serão alocados em diversas frentes. Entre elas: um edifício inteiro todo dedicado à Oncologia, tudo no mesmo local, dentro do maior Complexo Hospitalar das regiões Norte e Nordeste, localizado no bairro Paissandu, na área central do Recife. 

O novo Centro de infusão já foi inaugurado e a modernização inclui novas suítes, em substituição aos boxes, para aplicação do tratamento quimioterápico nos pacientes. A área possibilitou o aumento da capacidade de atendimentos, com mais conforto e privacidade aos pacientes e seus familiares.

A próxima etapa a ser concluída será o andar dos consultórios, com previsão de entrega ainda no primeiro semestre de 2024. Ao final do projeto, nessa mesma infraestrutura de ambulatórios, centro cirúrgico e apartamentos, estarão reunidas todas as especialidades médicas relacionadas e equipe assistencial de excelência para a comodidade dos pacientes.

 

O tratamento do câncer é definido através da avaliação e exames laboratoriais realizados por profissionais especializados em diversas áreas da medicina. Atualmente, com a inovação no setor de saúde, é possível ofertar um leque de opções para os pacientes oncológicos. São elas: procedimento cirúrgico, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e até um transplante de medula óssea. 

Sempre em busca da inovação, o RHP conta com o auxílio de equipamentos de última geração, como o acelerador linear TrueBeam, que conta com os recursos de OSMS (sistema de monitoramento da superfície óptica) e o HyperArc, inédito no Brasil e na América do Sul. O aparelho é responsável pelo aumento da qualidade das radioterapias e radiocirurgias realizadas nos últimos cinco anos. “Estamos à frente de qualquer outro hospital do Brasil em aparato tecnológico. Não há outra instituição no país que disponha desse equipamento”, diz Ernesto Roesler.

O HyperArc, por meio de uma plataforma de planejamento de tratamento, calcula a dose emitida e permite o envio da radiação apenas para o tumor, poupando tecidos saudáveis próximos. Com o desenvolvimento do trabalho realizado pelos profissionais junto ao equipamento, o RHP se transformou em uma Escola para Alta Tecnologia da Varian, empresa fabricante do equipamento. 

 

%u201CEstamos à frente de qualquer outro hospital do Brasil em aparato tecnológico. Não há outra instituição no país que disponha desse equipamento%u201D, diz Ernesto Roesler. (Rafael Vieira/DP )

 

“Recebemos grupos de médicos de outros países da América Latina, mensalmente, para serem treinados em radioterapia de alta tecnologia para utilizarem com êxito os equipamentos, além de refinar as próprias técnicas a partir das nossas. Além dessa parceria com a Varian, também somos o sexto hospital do mundo e primeiro do Brasil acreditado pela Sociedade Internacional de Radiocirurgia como excelência em radiocirurgia”, finaliza.

Outras informações estão disponíveis no site da unidade de saúde: https://rhp.com.br/.