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Urologista explica sobre câncer urológico em mulheres e quais as formas de prevenção; saiba mais
Publicado: 16/03/2023 às 14:57

(Foto: Reprodução/Freepik)
Quando falamos em urologista, logo a imagem é atrelada ao famoso exame de próstata, feito em homens, como forma de prevenção ao câncer no órgão. Porém, o que pouca gente sabe é que este tipo de profissional também é indicado para mulheres, também como forma de prevenção para possíveis doenças, como tumores, que podem aparecer no sexo feminino.
“Câncer renal, de ureter, de bexiga, de uretra. Esses tipos neoplasias também acometem as mulheres. Desses, o mais comum são os tumores de rim. Esse tipo de tumor, na maioria das vezes, é detectado ao acaso através de exames de imagem realizados para investigar sintomas gerais nas pacientes”, disse Luiz Henrique Araújo, médico urologista.
“O principal fator de risco no tumor de bexiga é o cigarro, quase 50% dos pacientes com esse tumor são tabagistas, e o principal sintoma é o sangramento na urina, que normalmente é indolor. Alguns pacientes cursam com sintomas irritativos, como urgência e frequência urinária aumentado”, acrescentou o profissional.
A cistite também é outro problema muito comum em mulheres. “São extremamente comuns em mulheres, mas é fácil de diagnosticar e tratar. A maioria dessas infecções são simples e, com antibióticos, a gente consegue tratar. Ela acontece porque ocorre a entrada de bactérias da própria paciente, da região ânus-genital, através da uretra. Se instala na bexiga e provoca essa inflamação, chamada de cistite aguda. Pode ser evitada com medidas simples, como o aumento da ingestão de água, pelo menos dois litros por dia.”, comentou Luiz Henrique Araújo.
Em geral, é causada pela bactéria Escherichia coli, presente na flora intestinal da própria paciente. No trato urinário, porém, essa bactéria pode causar inflamação na bexiga e sintomas como ardor na urina, sangramento, aumento de frequência urinaria. Em casos mais graves, pode ocasionar infecção nos rins (pielonefrite). Para prevenir, uma das principais aliadas é a alimentação saudável.
“Deve ser feita alimentação mais saudável possível, com frutas, saladas e verduras. Evitar o excesso de carboidratos, de frituras. Tudo que é feito para ajudar o intestino funcionar ajuda, como ingestão de fibras, também. Isso tudo tem relação com constipação. As mulheres com maiores taxas de constipação intestinal aumentam a chance de infecção urinária. A idade é um fator, por causa da menopausa. Muda um pouco o ciclo hormonal, e o estrogênio da mulher protege um pouco quanto a isso também, a lubrificação da região vaginal”, concluiu.
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