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TARIFAS

Na Cúpula da Celac, Lula defende união de países e critica aumento de tarifas

O evento ocorre que reúne representantes dos 33 países da América Latina e do Caribe, ocorre em Tegucigalpa, Honduras

Publicado em: 09/04/2025 17:23 | Atualizado em: 09/04/2025 17:29

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (foto: STRINGER/AFP
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Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (foto: STRINGER/AFP )

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu a união entre os países latino-americanos e caribenhos em seu discurso na IX Cúpula da Celac, em Tegucigalpa, Honduras, e, sem citar os Estados Unidos, criticou a alta das tarifas imposta pelo presidente norte-americano, Donald Trump. "Tarifas arbitrárias desestabilizam economia internacional e elevam preço. A história nos ensina que guerras comerciais não tem vencedores", afirmou.

 

O evento reúne representantes dos 33 países da América Latina e do Caribe.

 

"A América Latina e o Caribe enfrentam hoje um dos momentos mais críticos da história. Percorremos um longo caminho para consolidar nossos ideais de emancipação", disse Lula.

 

O presidente defendeu que a atuação da região "não deve apenas se orientar por interesses defensivos" e que é preciso um programa de ação estruturada em outros temas, como na defesa da democracia e combate às mudanças climáticas. "É imperativo que a América Latina e o Caribe redefinam seu lugar na nova ordem global que de descortina", afirmou.

 

A fala do chefe do Executivo vai em linha com apuração do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) na semana passada de que Lula aproveitaria o evento em Honduras para tentar arregimentar as Américas a ampliarem o comércio entre si depois do tarifaço de Donald Trump.

 

 

Presidentes do México e de Cuba também defendem a união dos países

 

"A esperança hoje é a unidade", disse a presidente do México, Claudia Sheinbaum, que também defendeu mais integração econômica e respeito à soberania dos países do grupo.

 

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, foi na mesma linha.

 

"Em um momento em que o mundo vive uma escalada de tensões, com aumento dos conflitos bélicos e aprofundamento das desigualdades é crucial unir esforços e trabalharmos juntos pelo bem-estar, a paz e a segurança do povo latino-americano e caribenho", disse ele. "Só a unidade pode nos salvar."

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