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GOLPE DE ESTADO

Parlamentares do União Brasil, Novo e PL manifestam apoio a Bolsonaro

Para os líderes da minoria na Câmara dos Deputados, o julgamento da denúncia que tornou o ex-presidente réu por tentativa de golpe de Estado é um ''equívoco jurídico''

Publicado em: 26/03/2025 14:16

''Estamos vendo no Brasil o que vemos em regimes autoritários: a exclusão dos opositores do jogo democrático. Isso não é Justiça, é um tribunal de exceção'', avaliou a deputada federal Carol de Toni (PL) sobre o julgamento da denúncia da PGR no STF (Crédito: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)
''Estamos vendo no Brasil o que vemos em regimes autoritários: a exclusão dos opositores do jogo democrático. Isso não é Justiça, é um tribunal de exceção'', avaliou a deputada federal Carol de Toni (PL) sobre o julgamento da denúncia da PGR no STF (Crédito: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

Os líderes da minoria na Câmara dos Deputados manifestaram apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aos seus ex-assessores em nota divulgada logo após o fim do julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), no Supremo Tribunal Federal (STF). Por unanimidade, a Primeira Turma votou para tornarem réus os denunciados.

“O julgamento de Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal não é apenas um equívoco jurídico - é a consolidação de um ambiente de perseguição política no Brasil. Não há surpresa, mas há indignação”, afirmam os parlamentares de partidos como o União Brasil, Novo e PL, que fazem parte da minoria na Casa. 

"E não se enganem: quem está no banco dos réus hoje não é apenas Bolsonaro, mas o Estado de Direito e a própria democracia”, comentou a líder da minoria, deputada federal Carol de Toni (PL). 

No entendimento dos parlamentares, por não assumir nenhum cargo político, Bolsonaro deveria ser julgado como um “cidadão comum” e não na Suprema Corte.

Na avaliação de Toni, "o devido processo legal foi atropelado, a presunção de inocência ignorada, o contraditório e a ampla defesa desrespeitados, e até o direito de recorrer praticamente anulado".

Na nota, os parlamentares consideram que a denúncia é frágil. "Estamos vendo no Brasil o que vemos em regimes autoritários: a exclusão dos opositores do jogo democrático. Isso não é Justiça, é um tribunal de exceção", comentou a líder.

As informações são do Correio Braziliense.

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