![''Estamos vendo no Brasil o que vemos em regimes autoritários: a exclusão dos opositores do jogo democrático. Isso não é Justiça, é um tribunal de exceção'', avaliou a deputada federal Carol de Toni (PL) sobre o julgamento da denúncia da PGR no STF (Crédito: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados) ''Estamos vendo no Brasil o que vemos em regimes autoritários: a exclusão dos opositores do jogo democrático. Isso não é Justiça, é um tribunal de exceção'', avaliou a deputada federal Carol de Toni (PL) sobre o julgamento da denúncia da PGR no STF (Crédito: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)]() |
''Estamos vendo no Brasil o que vemos em regimes autoritários: a exclusão dos opositores do jogo democrático. Isso não é Justiça, é um tribunal de exceção'', avaliou a deputada federal Carol de Toni (PL) sobre o julgamento da denúncia da PGR no STF (Crédito: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados) |
Os líderes da minoria na Câmara dos Deputados manifestaram apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aos seus ex-assessores em nota divulgada logo após o fim do julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), no Supremo Tribunal Federal (STF). Por unanimidade, a Primeira Turma votou para tornarem réus os denunciados.
“O julgamento de Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal não é apenas um equívoco jurídico - é a consolidação de um ambiente de perseguição política no Brasil. Não há surpresa, mas há indignação”, afirmam os parlamentares de partidos como o União Brasil, Novo e PL, que fazem parte da minoria na Casa.
"E não se enganem: quem está no banco dos réus hoje não é apenas Bolsonaro, mas o Estado de Direito e a própria democracia”, comentou a líder da minoria, deputada federal Carol de Toni (PL).
No entendimento dos parlamentares, por não assumir nenhum cargo político, Bolsonaro deveria ser julgado como um “cidadão comum” e não na Suprema Corte.
Na avaliação de Toni, "o devido processo legal foi atropelado, a presunção de inocência ignorada, o contraditório e a ampla defesa desrespeitados, e até o direito de recorrer praticamente anulado".
Na nota, os parlamentares consideram que a denúncia é frágil. "Estamos vendo no Brasil o que vemos em regimes autoritários: a exclusão dos opositores do jogo democrático. Isso não é Justiça, é um tribunal de exceção", comentou a líder.